Do VALOR de hoje. E como sempre ha alertas para falsificacoes e fraudes em geral. Algo mais antigo que andar para frente. Otimo artigo.
Fica a mensagem: Parem de comprar esses lixos de supemercado que se vendem aos milhoes de garrafas ou latas. O artigo esta editado por causa de copyrights. Quem quiser me manda um comentario com e-mail que eu devolvo o artigo todo.
http://www.valor.com.br/cultura/2779748/aos-pes-do-montserrat-o-azeite-milenar-que-valoriza-seu-terroir#ixzz22wu0AyiW
Fica a mensagem: Parem de comprar esses lixos de supemercado que se vendem aos milhoes de garrafas ou latas. O artigo esta editado por causa de copyrights. Quem quiser me manda um comentario com e-mail que eu devolvo o artigo todo.
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Aos pés do Montserrat, o azeite milenar que
valoriza seu terroir
"Essas árvores estarão aqui bem depois que os meus netos já não estiverem", disse Miró, à sombra de uma oliveira de 1,5 mil anos. "Elas contam a história dos tempos que já passaram e dos tempos que virão, nos lembram a nosso impermanência na terra", reflete ele.
Há sete anos em operação, com uma produção de anual de apenas 25 mil litros de azeite - a € 15 o litro para o consumidor na prateleira -, as quatro variedades de azeite extravirgem biológico Miró Cubells satisfazem um nicho no mercado gourmet. Como ele, há centenas de pequenos produtores espalhados por toda a Espanha, Itália, Grécia, Portugal e França, batalhando para demonstrar ao consumidor que vale à pena investir num bom azeite à mesa, de origem conhecida.
"Temos que admirar os italianos, que são mesmo os melhores em marketing e vendas: conseguem emplacar qualquer produto alimentício com o nome das suas marcas", reflete Antoni Rey, produtor do Oliflix, um moinho de produção artesanal de azeite extravirgem de primeira pressão fria, no vilarejo de Flix, a uma hora do Priorato, do outro lado do vale do rio Ebro. Assim como Miró, Rey toca o negócio com seus filhos.
fDetalhe da cidade catalã
Acrescenta-se a essa problemática a estimativa de que pelo menos 30% dos azeites exportados da Europa levam uma porcentagem de outros tipos de óleo. Já praticada durante o período greco-romano, há evidência arqueológica de medidas contra fraude, vistas em marcas de origem e datas de produção nas ânforas de azeite desenterradas por arqueólogos na Grécia e na Itália.
Nigel Kennel, especialista em história antiga na Escola Americana de Estudos Clássicos, em Atenas, revela que entre outros, os "Apícius" - uma coleção de receitas de cozinha da Roma Antiga datada do século IV - já fornecem boa receita para transformar azeite barato espanhol em azeite extravirgem de origem Ístria, utilizando ervas e raízes.
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