Tuesday, June 6, 2017

Rubaiyat E Eu. Um Conto Que Traduz Como Se Obtem Sucesso Na Vida

Belarmino Iglesias partiu dessa. Eu estive em contato com ele algumas vezes. Uma quando era bebezinho (acreditem, fui bonito e simpatico) e depois ja como adulter tentando vender meus vinhos nos restaurantes dele.

Muito foi falado e escrito sobre o cara, mas eu vou relatar aqui uma experiencia que para mim definiu a maneira como os negocios dele eram feitos. Que cada um tire a conclusao que a capacidade mental permita.

Quando era bebezinho meu pai podia levar a familiar para jantar fora. Isso era incomum em Sao Paulo onde os almocos de domingo em familia eram a norma. A vida era mais cara ou todos nao tinham dinheiro. Viagens ao exterior ou mesmo a praia eram uma fortuna.

Certa feita estavamos no Rubaiyat quando  chegou a vez de escolher o que comer (nao me lembro disso, mas meus pais me lembravam disso toda hora). O garcom perguntou o que eu queria comer e falei que era macarrao (na lingua de toddler). Nao havia macarrao no cardapio.

Fizeram massa de macarrao e eu comi macarrao naquele dia no Rubayat.

Fim da historia.




1 comment:

  1. imagino que essa história se passou num tempo onde macarrão bom era o do Massimo (não sei se Don Ratón Senior tinha bala na agulha para tanto). e diz muito sobre um negócio bem tocado: agradou um consumidor que se lembra disso até hoje e que, provavelmente, voltaria lá para comer as especialidades da casa.

    em Brasília, uma vez, uma colega de trabalho foi a uma creperia e pediu, para beber, uma Fanta (não me pergunte o motivo, people are strange). não tinham Fanta, o garçom se ofereceu para ir até a padaria da quadra para buscar uma. foi, e a casa cobrou o preço da padaria pela latinha. não é como fazer a própria massa de macarrão numa churrascaria, mas também é um pequeno agrado que se paga.

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