a ultima vez que li alguma carta do exilio, um carinha chamado goncalves dias a escreveu.
comparemos...
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o sabiá.
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores.
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem que ainda aviste as palmeiras
Onde canta o sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem que ainda aviste as palmeiras
Onde canta o sabiá.
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