Thursday, October 3, 2019

Errando que Nao Se Aprende


Imagina a alegria de ver o seu café preferido – e o melhor da região famosa por cafés de alta qualidade para venda de maquinas e grãos- fechado por conta de um grupo de chineses estar em aula para aprender os segredos do café.

Passei no dia seguinte e a onda sino-monetária já havia passado. Palavras do barista:” Não há ninguém mais sério que os chineses nas aulas e ninguém que aprenda tão rápido em tão pouco tempo os segredos do café, de importação/compra/escolha até fazer o produto”.

Isso se passou no mesmo fim de semana que li que os Rothschild estão vendendo a primeira safra de vinho chinês. Compraram terra para cacete, investiram um monte e agora espera-se que vendam bem.
Também li que o gosto por compras abusivas, de ostentação dos chinas mudou bastante, seja por imposição governamental ou porque aprenderam rápido o que presta, o que tem valor, e o que seria banalidade.

As exportações de Bordeaux para China já estão bem menores que antes; em parte porque houve redução em algumas safras, mas em grande parte porque aprenderam a beber e dar valor aquilo que compram e bebem.

Australia e Chile e ate Georgia (será que tem inercia?) se dando bem. Faz sentido.
Enquanto isso o publico em Banania consumidor ainda não descobriu as maravilhas nem tao escondidas das regiões que chamo de lado b do vinho: Languedoc, cava, Beaujolais, Alsacia, sul do Chile, Salta, Portugal pos-douro/Alentejo, Norte espanhol, Bafana Bafana, e Grecia.






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