Imagina a alegria de ver o seu café preferido
– e o melhor da região famosa por cafés de alta qualidade para venda de
maquinas e grãos- fechado por conta de um grupo de chineses estar em aula para
aprender os segredos do café.
Passei no dia seguinte e a onda sino-monetária
já havia passado. Palavras do barista:” Não há ninguém mais sério que os
chineses nas aulas e ninguém que aprenda tão rápido em tão pouco tempo os
segredos do café, de importação/compra/escolha até fazer o produto”.
Isso se passou no mesmo fim de semana que
li que os Rothschild estão vendendo a primeira safra de vinho chinês. Compraram
terra para cacete, investiram um monte e agora espera-se que vendam bem.
Também li que o gosto por compras abusivas,
de ostentação dos chinas mudou bastante, seja por imposição governamental ou
porque aprenderam rápido o que presta, o que tem valor, e o que seria
banalidade.
As exportações de Bordeaux para China já estão
bem menores que antes; em parte porque houve redução em algumas safras, mas em
grande parte porque aprenderam a beber e dar valor aquilo que compram e bebem.
Australia e Chile e ate Georgia (será que
tem inercia?) se dando bem. Faz sentido.
Enquanto isso o publico em Banania
consumidor ainda não descobriu as maravilhas nem tao escondidas das regiões que
chamo de lado b do vinho: Languedoc, cava, Beaujolais, Alsacia, sul do Chile,
Salta, Portugal pos-douro/Alentejo, Norte espanhol, Bafana Bafana, e Grecia.
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