1. Como nao ha vinho do bom disponivel para todos os supermercados e derivados, havera uma invasao nas prateleiras do lixo feito em massa gaucho.
2. Aumento na compra (mas nao na venda) de espumantes, que podem ser encontrados em maior quantidade todo ano.
3. Com maior exposicao, obrigatoria, do lixo feito em grandes volumes, o consumidor comprara pela primeira vez vinho nacional, e nao vai gostar nem um pouco.
4. Por R$ 15.00 eu juro, garanto, que ha vinhos importados ultra tomaveis. Nao conheco nenhum nacional, na prateleira, que seja consumivel sem causar problemas metabolicos.
5. Havera fiscalização e punicao para esse acordo tonto, quando não for cumprido?
Vinhos nacionais vão ocupar 1/4 das prateleiras nos supermercados
- 20 de outubro de 2012|
- 23h14|
- Por Jose Orenstein
Os produtores de vinhos nacionais comprometeram-se a retirar o pedido de salvaguarda ao produto em acordo firmado com varejistas e importadoras na sexta-feira, 20, em Brasília. Paladarantecipa os termos do acordo, que vai ser divulgado oficialmente nesta segunda-feira, 22, em São Paulo, na sede da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Saiba mais: Acordo retira pedido de salvaguardaRelembre: A rolha arrebenta na garrafa do mais fraco
O acordo entre as entidades visa promover não apenas o vinho nacional, mas o mercado da bebida como um todo. É um acerto político, que contou com o apoio informal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que não vai mais divulgar parecer sobre a viabilidade ou não de implementar a salvaguarda – uma medida técnica de defesa comercial.
Uma das metas acertadas é aumentar o consumo per capita por ano de vinho no Brasil de 1,9 litro para 2,5 litros até o fim de 2016 (Argentina e Chile consomem 30 litros per capita por ano atualmente). Quanto à produção nacional, as redes de supermercado comprometem-se a reservar 25% do espaço de suas prateleiras às garrafas nacionais – hoje, esse espaço varia entre 5% e 10%, segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). As importadoras, por sua vez, comprometem-se a dar mais espaço em restaurantes, bares e lojas especializadas para os vinhos brasileiros. A ideia é que o consumo anual de vinhos finos nacionais chegue a 27 milhões de litros em 2013 e atinja 40 milhões de litros em 2016.
Varejistas também se comprometeram a não mais importar vinhos de mesa – de qualidade inferior e mais baratos - e a não importar vinhos finos a preços aviltantes. Produtores nacionais relatam que garrafas chegam a entrar no País ao custo de menos de um dólar.
Outra meta definida pelo acordo é criar um fundo de promoção do mercado vitivinicultor. Ele seria financiado pelas entidades dos três interessados: produtores, varejistas e importadoras. O modelo é o Fundovis, do Rio Grande do Sul, que recebe de 25% a 50% ICMS devido pelas empresas do setor naquele Estado. Seriam revertidos um ou dois centavos de cada garrafa comercializada para o fundo, que ficaria encarregado de fazer ações publicitárias mostrando os benefícios do vinho e incluindo o produto nacional na formação de profissionais em cursos de sommelier, por exemplo.
Finalmente, deve ser criado um grupo de trabalho para monitorar a implementação do acordo e que vai relatar a evolução do mercado a cada três meses para o MDIC. Produtores, varejistas e importadoras integrarão o grupo.
A negociação para o acordo ocorreu ao longo dos últimos dois meses entre entidades representativas do setor e chegou a termo diante da iminência do parecer do MDIC sobre a investigação que conduziu desde março deste ano, após o pedido dos produtores de vinho nacionais, que alegavam concorrência desleal dos vinhos estrangeiros.
Interessantes conclusões, João.
ReplyDeleteEmbora a coisa tenha naufragado, conseguiram uma certa reserva de mercado, ou melhor, de supermercado.
Abraço!
Prezado Alexandre.
DeleteCreio nao estar longe do que acontecera, nas minhas previsoes.
Veremos.
Sigo em busca de vinhos de qualquer canto do mundo, desde que tenham bom preço e qualidade.
Obrigado pela visita.
Historia pra boi dormir! Este pessoal supermercadista compra GIRO, INDEPENDENTE se o produto é caro ou barato.
ReplyDeleteE vinho nacional definiticamente nao gira.
Outro aspecto é que ao menos aqui no RJ em quase sua totalidade os donos de redes de super sao portugueses que em sua maioria tambem sao importadores diretos de grandes volumes de vinhos, portanto, concorrentes do vinho nacional! Adivinha o que irá ter maior frente e destaque na gondula! ;o) Nem os super gauchos (BIG do walmart, zafari) dão preferencia ao produto da "casa"!
abs
Caro....
ReplyDeleteMe admira alguém se dizer conhecedor de vinhos e escrever tamanhas barbáries a respeito do vinho Nacional, principalmente no que se refere à qualidade do mesmo.
Se não tivéssemos qualidade não teríamos reconhecimento em todos os concursos internacionais de que participamos....
Tente conhecer um pouco melhor a sua casa antes de falar mal dela.
Edvaldo
E ai Edvaldo.
DeleteGosto de vinho bom. Ate vendo vinho nacional, para tu conocimiento. Mas ainda falta muito para se fazer ano sim, ano sim bons tintos. Se consideramos o volume de vinho fino seco, ha muita muita bomba por ai.
Coincidentemente tomei vinho nacional hoje, no jantar.
Thumbs up para os bons vinhos, inferno para os ruins.
Ah e outra, nao digo que sou conhecedor de vinhos. Voce confundiu-me com outro por ai.
SDS.
Pois bem.....
DeleteAcho que tens que escrever mais claramente, então, pois nos seus comentários iniciais você generaliza, sem resalvas, que o vinho brasileiro é um lixo..... palavras suas.....
Acho que tens que ser mais claro em suas exposições.
Att
Grande Ratão;
ReplyDeleteDeixo minha analise, feita no meu blog (que também é de meu primo) sobre o assunto, pois acho olho a questão por outro lado, um pouco diferente de vc. De uma olhada se lhe interessar, pois gostaria da sua opnião: http://primusvinho.blogspot.com.br/2012/10/25-das-prateleiras-para-vinhos.html
Abraços
Pedro, td bem?
DeleteAcho que voces estao sendo otimistas demais. Primeiro ponto: Questao climatica. Nao ha condicoes para grandes producoes de tinto seco fino todos os anos no pais com boa qualidade.
Segundo: Voce falou em reducao de precos algumas vezes. Ai imagino que voce nao deve conhecer o pais mesmo. Quantas vezes voce viu isso acontecer em qualquer produto? Reducao de 100 para 60, 70 num miolo 43? Da um conto de Machado de Assis com sua boa vontade.
Terceiro ponto: Quem fara a fiscalizacao? Em qual momento? Ja pensou que eu posso ser multado num dia onde nao ha vinho nacional na prateleira por problema de frete ou porque foi tudo vendido? Sera que havera fiscalizacao efetiva? Voce acha que ha gente para fiscalizar todos os supers e lojas do Brasil?
Ha vinho nacional bom, sim. Mas nao vamos forcar a natureza. Nao se produz banana no Chile. Nao se produz cafe na Italia. O trigo argentino he muito melhor que o trigo brasileiro.
Valeu pela visita e comentario.