Leio que ha uma onda de gente falando bem de chardonnays brasileiros. Ate aqui nao ha problema; cada um que avalie o vinho como quiser -- com isencao, com honestidade, sem honestidade, ganhando um por fora ou por dentro, sem conhecimento, com conhecimento --, tambem degusto alguns chardonnays nacionais que sao agradaveis.
Nao pude deixar de reparar que alguns blogueiros mais afoitos estao comparando e colocando no mesmo nivel chardonnays nacionais e chablis.
Oh please.
Sera que esses caras ja tomaram grandes chablis para falarem uma perola dessas? Tambem acho que nao.
Um bom chablis tera que ser enterrado no esgoto da sabesp por 50 anos, passar por uma centrifugacao no laboratorio do instituto butanta, ser submetido a radiacao da usina de Fukushima para depois poder ser comparado ao mesmo nivel de um chardonnay nacional.
Nada nada o terroir de Chablis é algo imcomparavel e inimitavel (por metodos naturais) no mundo. Estudem um pouco sobre o terroir da Borgonha e verao do que estou falando. Leitura facil e agradavel.
Link AQUI.
Fica ate um pouco ridiculo ver essa gente puxando o saco de produtores nacionais. Falem bem do vinho pelo que é, mas nao comparem AAA com B-.
É possivel falar bem de algumas poucas cidades brasileiras sem dizer sao do mesmo nivel de Melbourne, San Francisco, Berlin, Cape Town, Tokyo, ilustrando a comparacao.
Menas pessoal, menas.
Antes o nosso terroir unico no mundo, produzido em agencia de publicidade. Nao deu certo, a palavra é muito dificil de pronunciar. ai inventaram agora a tal da experiencia! Dai surgue o tal "chablis brasileiro", "o verdadeiro borgonha nacional", "o primeiro champanhe nacional produzido na frança" (leia-se marca propria!)...o "vinho de 100 dolares", agora o "vinho de 100 euro"...
ReplyDeleteeu se tivesse grana iria vender vinho onde o rotulo seria o preço do vinho, "R$50,00", "R$60,00", "R$80,00", "R$100,00".....
Yo espressa,
DeleteExperience da para tolerar. Mas em portugues o uso de experiencia para uma ida a uma sorveteria ou sapataria me da calafrios.
Me tirem o tubo.
João, boa tarde! Aqui é o Emílio, do Adega para todos. Você colocou um comentário em meu blog, questionando : "Que tipo de Chablis voçê anda bebendo?". Então, obviamente devo entender que este seu post também me envolve. Gosto muito do seu blog, porquê entendo que a crítica deva sempre existir, principalmente contra os blogs "financiados" e contra as porcarias do mercado, mas devo esclarecer à você que posso ter dito uma "pérola" por pleno desconhecimento, mas jamais por estar ganhando algo. Já provei bons Chablis e tenho a opinião de que o referido Villa Francioni chardonnay lote 1 tem uma qualidade de Chablis, mas não o estou comparando aos gigantescos Chablis, que chegam à nós, pobres mortais, por "míseros" R$500,00. Também já tomei alguns Petit Chablis, que são piores que alguns vinhos nacionais. Por favor, seja menos ofensivo nos seus comentários, até porquê voçê não mostra sua verdadeira identidade. Eu seria estúpido de brigar nesta situação, em aberta desvantagem, mas tenho coragem de expressar minha opinião sem esconder "meu rosto". Este seu post foi verdadeiramente infeliz. Reflita sobre isso e seja mais elegante em suas colocações.
ReplyDeleteE ai Emilio, td bem?
DeletePassei longe de pensar em voce quando escrevi isso. Post estava escrito ha um bom tempo...quando em meados do ano passado li umas joias sobre chardonnays nacionais. Igual a um merlot que vi outro dia. Cara me escreve 40 minutos para falar do vinho...como se jesus tivesse feito aquilo na tal festa de casamento. Tenham do.
Po, ha bons brancos aqui, mas o cara falar que estao no mesmo nivel de chablis...(nao me lembro o que voce escreveu).
Gosto eh gosto e pode ser colocado em debate sim. Enquanto as catarinas e gauchas sao espectaculares as francesas sao meio fraquinhas. E o contrario se aplica no vinho.
SDS