Calma que eu expRico. Um por um. A autoria e fonte das analises estao abaixo. Em vermelhor minhas anotacoes....
Entre Janeiro e Junho de 2012, o segmento de Vinhos Importados (somente vinhos finos) aqui não entram as categorias de Vinhos Espumantes e champanhe para uma melhor interpretação, cresceu 14,93% em valor e 12,61% em volume, evidenciando como nos anos anteriores, uma valoração em detrimento do crescimento quantitativo. Esta análise é comparativa com o 1º semestre de 2011.
Quanto a performance dos players (eeeeeecccaaaa. Isso me lembra a epoca que eu trabalhava no mundo corporativo e as pessoas adoravam falar assim. Sehr Chic...oh Gott), assim se posicionaram:
1º - CHILE = Já há alguns anos, já dita as regras mercadológica's, com sua exponencial participação, fazendo presença de forma vertiginosa e pródigas, com várias empresas de grande e médio porte atuando com penetração e influência em larga escala, participa neste semestre com 36,63% em valor e 41,46% em volume, mesmo valorando seus vinhos em 2,96%. Para o gosto dos brasileiros o Chile continua com a melhor selecao custo x prazer (mais uma expressao idiotica). Se subiu pouco o valor dos vinhos deve ser por dois motivos: oferta e procura E por mudancas de valores nas moedas. Fico com a primeira. Deixaram de exportar mais para USA e Europa e sobrou Brasil.
2º - ARGENTINA = Embora apresentando uma ligeira queda de 5,28% em volume, porém com uma excepcional valoração de 13,31%, houve um crescimento de 7,63% em valor. Definitivamente, os brasileiros descobriram o grande potencial de seus vinhos mais elaborados e mais finos para o mercado brasileiro. Com maior preço e mais qualificados, seus vinhos são em média 22,37% mais caros que os exemplares chilenos. Aqui houve uma surpresa. O peso ganhou valor junto ao real, MAS sobra vinho argentino no varejo. Na ponta final ha sobra de vinho argentino. Eu espero que essa valoracao seja revertida em breve.
3º - PORTUGAL = Caminha na média do crescimento geral, participando com 14,09% em valor (idêntico ao mesmo período de 2011) e com 13,62% em volume, deixando claro que houve um redução nos custos de vinhos oriundos do país em quase -17,85%. Sinais da crise na Europa? Pode ser, saberemos com mais exatidão ao longo do ano de 2012.
Claro que so pode ser a crise na Europa para justificar a queda nos precos.
4º - ITÁLIA = apresentou uma queda de -11,41% em valor e de -15,07% em volume. Estou verificando na origem se esta performance se manifesta da mesma maneira em outros mercados ou se é um caso específico para o Brasil. Respectivamente participa com 10,67% de valor e de 13,49% em volume. Alguns importadores estao conseguindo precos muito bons junto aos produtores. Os produtores que EU conheco ainda nao abaixaram nada. Caso a caso.
5º - FRANÇA = Em linha de crescimento com o mercado, com participação de 7,31% em valor e de 3,53% em volume e também apresenta uma pequena queda na média de preços com -3,77%, com preço médio de USD 5,67. Pouco a pouco o mercado comeca a entender os vinhos franceses e descobrir que ha boas opcoes por 3 ou 4 EUR. Podem virar uma grata surpresa em 2013.
6º - ESPANHA = Creio que não é somente no futebol que a "Fúria" tem conquistado méritos e glórias, por aqui também, os espanhóis têm apresentado resultados dignos de sua qualidade e competência, neste semestre apresentam um crescimento de 20,33% de valor e de 45,15% em volume, mesmo com uma queda no custo médio de -20,63%. Ainda é incipiente sua participação: 4,71% em valor e de 3,55% em volume. Para mim o mais significativo aqui é a queda no custo médio. Crise pura. Eles nao vendem la (estoques altos) e aqui os importadores estao abaixando as calcas, meias, sapatos.... Está muito facil comprar vinho bom e barato na Espanha. EXIJA melhores precos do seu fornecedor. Depois nao reclama quando souber que ficou de fora da liquidacao da decada.
7º - DEMAIS PAÍSES: Especial atenção para alguns países neste quadro, é o crescimento da Africa do Sul, com 146%, Grécia com 167,85%, Uruguai com 60,50% e Estados Unidos com 44,44%. Para quem tem pouco qualquer coisa ja reflete. Veremos se os consumidores aumentarao o consumo desses vinhos na mesma proporcao. Minha aposta: Nao irao.
"Análise de minha inteira e total responsabilidade, estando permitido sua divulgação, informação e publicação, na integralidade, sem mudanças do conteúdo". (Adão Morellatto)
FONTE: MDIC, BACEN E SRF
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