Que maneira de um vinho entrar nessa historia nojenta; servir de presente a politicos e ter o nome mencionado na operacao mais famosa da PF da historia (que eu saiba) nao estava nos planos do importador nem do produtor.
Uma marca forte sem duvida alguma, passou por cima dos don melchor da vida, dos champagnes, ate dos whiskeys bem caros. Marca tao forte que se bobear apos essa propaganda gratuita a milhoes de pessoas (ainda se le jornais ou noticias??) a procura deve aumentar bastante, ou no minimo a curiosidade pelo vinho.
Quem escolhe um vinho desses para presente e qual o criterio usado? A mulher do RH?
Eu continuo achando que o vinho he caro pela qualidade. Ha vinhos (muitos) bem melhores por 1/5 do preco no mercado, mas o bicho sempre esgota rapido apos chegar.
Quem quiser saber mais pode ler aqui: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1559843-pf-indicia-presidente-da-oas-e-mais-quatro-executivos-na-operacao-lava-jato.shtml
Quem quiser saber mais ainda basta ler os relatorios em pdf que a justica ja colocou a disposicao sobre as delacoes (haja tempo livre).
Somente um disclaimer: Como diz a reportagem''pode que'' o presente nao tenha sido aceito pelo presenteado, ou presenteados.
Yeah right.
Não vou nada a bola com o Pera Manca a última grande safra foi a 98, esse sim um grandissimo vinho, de então até aos dias de hoje é praticamente só nome e vinho de rico que bebe isso por status, eu não pago nem em Portugal por um vinho desses. Meu rico Barca Velha ou Quinta Vale Meão ou o grande Niepoort isso sim verdadeiros vinhaços.
ReplyDeleteRicos.....
Um abraço.
Nuno, ja tomei o PM 08 e o considero um pouco ''moderno'' demais para um vinho de tanta fama. Talvez os anos deixe o vinho mais verdadeiro.
DeleteGosto he gosto.
JR,
ReplyDeleteNesta matéria publicada pela Folha.Uol: "na OAS, além de Aldemário, conhecido como Léo Pinheiro, a delegada indiciou o engenheiro civil Agenor Franklin Magalhães Medeiros, 66, diretor-presidente da Área Internacional da OAS, o administrador de empresas José Ricardo Nogueira Breghirolli, 35, o advogado Alexandre Portela Barbosa, 29, e o administrador de empresas, Mateus Coutinho Sá Oliveira, 36, diretor financeiro da empreiteira", que além do mais são exímios e cultos estudiosos da História do Brasil e de Enofilia, pois desde a época do descobrimento que Cabral se utilizou do Pera Manca como aliciador e facilitador junto aos primitivos brasileiros que aqui habitavam para o início do incomensurável saque às nossa riquezas , como relata a Revista Adega:
"Em uma de suas cartas, Pero Vaz de Caminha fez a seguinte narrativa: "Alguns deles traziam arcos e setas; e deram tudo em troca de carapuças e por qualquer coisa que lhes davam. Comiam conosco do que lhes dávamos, e alguns deles bebiam vinho".
Pelos documentos da época, constata- se que o vinho levado nas caravelas, no período das grandes navegações e do descobrimento do Brasil, era normalmente um tinto feito próximo à cidade de Évora, chamado "Pera- Manca". Este vinho, citado em crônicas quinhentistas, teria sido o que Cabral ofereceu aos aborígines ao aportar em solo brasileiro." Abraços.
Original: http://revistaadega.uol.com.br/artigo/o-orgulho-luso-engarrafado_6264.html#ixzz3LdE9TDFm
Resumo da opera bufa, continuamos os mesmos seres bovinos sem nenhuma vergonha de dar uma filha ou a dignidade em troca de uma garrafa de vinho ou uma perua elba ou um favor no detran.
DeleteLembrar que Pero Vaz pede uma boquinha ao cunhado no final da carta apos muita puxacao de saco.
Andiamo...