Drama de campineira cria corrente de solidariedade
Jovem que venceu complicações e agora precisa de medicamentos gera onda de solidariedade
5/02/2012 - 16h56 . Atualizada em 05/02/2012 - 17h00Patrícia Azevedo | DA AGÊNCIA ANHANGUERA | ||
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Edna da Silva, mãe de Núbia, e o filho Vinícius observam as cestas básicas doadas para a família, ao lado da jovem: história de superação inspira ações de solidariedade
(Foto: Elcio Alves/AAN)
(Foto: Elcio Alves/AAN)
O drama de Núbia Queze da Silva, de 23 anos, — que superou expectativas e, mesmo tetraplégica, venceu complicações e conseguiu deixar a internação —, mobilizou os campineiros e formou uma grande corrente de solidariedade. Na última sexta-feira, a reportagem atendeu ligações e e-mails de pessoas querendo ajudar durante todo o dia. A maior parte das doações é anônima. Cestas básicas, remédios e até mesmo quantias em dinheiro foram entregues na casa da família, no Jardim das Andorinhas, e na redação do Correio.
“Eu venho acompanhando o drama dela pelo jornal e hoje eu vi que ela está precisando de remédio. Vou mobilizar o pessoal aqui do prédio para ajudar”, contou a aposentada Clara Helena Sttoco.
A história de Núbia contraria as estatísticas médicas. Ela sobreviveu a uma grave lesão depois de ser esfaqueada pelo ex-marido na nuca e ficar tetrapégica. Superou duas grandes infecções, voltou a falar, passou por uma cirurgia inovadora e conseguiu um equipamento que a ajuda a respirar para voltar para casa.
Uma senhora que não quis se identificar entregou ao Correio caixas de leite e de alimentos e o creme Dersani, indicado para evitar escaras e que está em falta na rede pública municipal de Saúde. “Estou sempre ajudando entidades e sei o quanto é difícil conseguir medicamentos. Todo mundo pode fazer um pouco”, disse a aposentada.
Um internauta que acompanhou o drama de Núbia pelo Portal RAC foi à casa da família entregar cestas básicas. Em casa, a família passa necessidades. O padrasto da mulher está desempregado e a mãe não pode trabalhar porque cuida da filha em tempo integral. Para piorar a situação, não conseguiram retirar no Centro de Saúde da Vila Orosimbo Maia a medicação necessária para que Núbia consiga dormir.
No primeiro dia em que ficou em casa, a família contou com a solidariedade de estranhos para poder comprar o remédio. “Ela não consegue dormir, precisa tomar a medicação e não sabemos como proceder”, diz a mãe.
Um homem que também não quer ser identificado irá fornecer um suprimento da medicação que Núbia usa e uma leitora do jornal que se identificou apenas como Rita disse que irá comprar a cadeira de rodas para ela.
A lesão sofrida paralisa todos os músculos, inclusive o diafragma, que permite respirar sem ajuda de aparelhos. A equipe de neurocirurgiões comandada por Yvens Fernandes decidiu usar uma técnica inovadora para tentar melhorar o seu quadro. Ela tem movimentos no ombro e pescoço e os médicos decidiram fazer uma neurorrafia, cirurgia que conecta o nervo acessório, responsável pelo movimento do pescoço e do ombro, com o nervo frênico, que permite a movimentação do diafragma. É a segunda vez que uma cirurgia como essa é feita e a intervenção pode vir a permitir que a moça respire sem ajuda de aparelhos.
Ela é acompanhada por uma equipe de médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionista e terá que fazer consultas com a equipe de neurologia do Mário Gatti. A família foi treinada pelos profissionais do hospital para usar o equipamento e recebeu treinamento de primeiros-socorros para o caso de uma emergência.
PARA AJUDAR
Edna - (19) 9741-8853
Adelino - (19) 9402-4914
“Eu venho acompanhando o drama dela pelo jornal e hoje eu vi que ela está precisando de remédio. Vou mobilizar o pessoal aqui do prédio para ajudar”, contou a aposentada Clara Helena Sttoco.
A história de Núbia contraria as estatísticas médicas. Ela sobreviveu a uma grave lesão depois de ser esfaqueada pelo ex-marido na nuca e ficar tetrapégica. Superou duas grandes infecções, voltou a falar, passou por uma cirurgia inovadora e conseguiu um equipamento que a ajuda a respirar para voltar para casa.
Uma senhora que não quis se identificar entregou ao Correio caixas de leite e de alimentos e o creme Dersani, indicado para evitar escaras e que está em falta na rede pública municipal de Saúde. “Estou sempre ajudando entidades e sei o quanto é difícil conseguir medicamentos. Todo mundo pode fazer um pouco”, disse a aposentada.
Um internauta que acompanhou o drama de Núbia pelo Portal RAC foi à casa da família entregar cestas básicas. Em casa, a família passa necessidades. O padrasto da mulher está desempregado e a mãe não pode trabalhar porque cuida da filha em tempo integral. Para piorar a situação, não conseguiram retirar no Centro de Saúde da Vila Orosimbo Maia a medicação necessária para que Núbia consiga dormir.
No primeiro dia em que ficou em casa, a família contou com a solidariedade de estranhos para poder comprar o remédio. “Ela não consegue dormir, precisa tomar a medicação e não sabemos como proceder”, diz a mãe.
Um homem que também não quer ser identificado irá fornecer um suprimento da medicação que Núbia usa e uma leitora do jornal que se identificou apenas como Rita disse que irá comprar a cadeira de rodas para ela.
A lesão sofrida paralisa todos os músculos, inclusive o diafragma, que permite respirar sem ajuda de aparelhos. A equipe de neurocirurgiões comandada por Yvens Fernandes decidiu usar uma técnica inovadora para tentar melhorar o seu quadro. Ela tem movimentos no ombro e pescoço e os médicos decidiram fazer uma neurorrafia, cirurgia que conecta o nervo acessório, responsável pelo movimento do pescoço e do ombro, com o nervo frênico, que permite a movimentação do diafragma. É a segunda vez que uma cirurgia como essa é feita e a intervenção pode vir a permitir que a moça respire sem ajuda de aparelhos.
Ela é acompanhada por uma equipe de médicos, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionista e terá que fazer consultas com a equipe de neurologia do Mário Gatti. A família foi treinada pelos profissionais do hospital para usar o equipamento e recebeu treinamento de primeiros-socorros para o caso de uma emergência.
PARA AJUDAR
Edna - (19) 9741-8853
Adelino - (19) 9402-4914
Concordo com você! Somos agraciados e as vezes ainda temos a cara-de-pau de reclamar da vida. Parabéns pela postagem.
ReplyDeleteAbraços,
Flavio