Minha mae he trouxa. Meu pai tambem.
Ambos dao dinheiro para aleijado em semaforo, para mulher gravida na rua que aluga filho da vizinha para fazer cara de coitado...e correm a me mandar noticias sobre o melhor vinho do mundo que vem do interior de SP ou o quinto melhor que vem do RGS.
Em 40 anos tomando vinho ou ao redor do vinho eu nunca vi os dois evoluirem no vinho. Sempre a mesma coisa...carmenere, malbec argentino, qualquer bomba doce, vinho com gosto de madeira he bom. As vezes corvo.
Tentei ensinar alguma coisa, nunca funcionou.
Eles sao os mais dignos representantes da esmagadoria maioria de bebedores de vinho do pais. Para mim um sinal bem forte que o bananal nunca mudara na minha lifetime para a categoria minima de apreciadores de vinho.
Falta-lhes curiosidade minima, vontade de explorar, conhecer.
O mero ato de ser curioso, de perguntar, de duvidar ja melhoraria tanta coisa...
Hoje compartilhei com amigos do FB esta pérola - https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/sp-a-nova-fronteira-dos-vinhos/ - Arrematei informando que, sem beber, já sei que o vinho mais barato da vinícola Guaspari, não vale os 82 temers cobrados.
ReplyDeleteTemos um claro descompasso entre público e indústria. O primeiro quer mais do mesmo. O segundo, fazer o primeiro acreditar que estamos perto ou melhores (no caso de espumantes) dos que similares europeus.
Se focassem em apenas fazer o melhor pelo menor preço, ajudando a educar o público e deixassem de tentar empurrar tintos num país quente o ano todo, poderíamos estar noutro patamar.
Lembro dum artigo de um pesquisador da Empbrapa que li anos atrás, que sugeria que a indústria nacional adotasse uma uva branca como uva-símbolo (riesling itálico), pois na visão dele, é a cepa que melhor se adaptou à maioria dos locais de plantio no Brasil, e se beneficiaria de um amadurecimento sem ser prejudicada pelas chuvas que fecham o verão, bem na fase final de amadurecimento, prejudicando o resultado final (e talvez um dos grandes motivos de não termos grandes tintos, o que gerou a busca Às terras mais ao sul...)
Enfim, nosso pachequismo abre as portas para cobrarem preços absurdos em vinhos que não seriam distribuídos de graça em locais sérios...
da minha parte eu tento aprender tudo que posso. inclusive fazendo cursos serios. a falta de cuidado que existe com temperatura ai he um descalabro. e como ja escrito acima, o pais he quente para caramba e continental. como proteger o vinho que vem da europa, passa por sao paulo e vai ate aracaju? como manter a qualidade intacta de maneira economica viavel a todos?
Deleteha muito tempo um enologo me contou a mesma coisa; tinham que investir em uvas naturalmente aromaticas more suitable ao clima dai. mas naoooooo, um monte de sabichao empurra pinot noir, e chateauneuf de serra negra na gentalha incauta por precos abusivos. e o resultado ta ai.
vou tomar meu suco natural de acai biodinamico agora para me recuperar desse artigo que voce mandou.
quando tomar as cervejas do seu idolo (marcos), me avisa. sds.
Putz, esta cerveja de São Marcos é uma incógnita. Mas achei a ideia em geral, boa: clube de cerveja temático, limitado a 12 mil sócios, 12 cervejas diversas em um ano, num kit com duas garrafas e uma taça específica para a cerveja distribuída, mais as chances de ganhar prêmios na forma de encontros com o ex-goleiro. Do jeito que a torcida do Palmeiras é fanática, é capaz de vender os 12 mil rapidinho... A fabricante é de Ribeirão, chama-se Walfanger - http://walfanger.com.br/walfanger/
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