Muito zum zum zum no mercado sobre vinhos icônicos que já não vendem tanto quanto vendiam antes. Europeus me dizem que observam no Bananal o mesmo fenômeno que viram em muitos outros lugares, a saber: Primeira onda de vinho foram os pavorosos vinhos do começo da decada de 90. Depois houve a invasao chileno-argentina com os "iconicos catenas, e outras bombas de fruta".
Inimigo lojista, faça um teste: Promoção de verdade de catena (qualquer um) ou um montes alpha da vida. Vende p nenhuma mais, nao he? Ventisquero que ja foi considerado bom, hoje está em qualquer supermercado de periferia. Mataram a marca, consumidor enjoou daquilo. Mercado dinâmico na veia. Santa Ema, Santa aquilo...
Claro que houve uma enxurrada de novos rotulos que diluiram a fatia dos que chegaram primeiro, mas ainda assim desafio a alguem a fazer promocao desses vinhos batidos e obter sucesso.
Pouco a pouco estamos deixando a geleia com madeira vulgar de lado para chegar nos mais bem feitos.
Espera-se que em 70 anos aprendam a deixar de lado pontos, status para priorizarem bom gosto, preço adequado.
JR,
ReplyDeleteAnaliso que o consumidor brasileiro de vinhos está trocando a monotonia repetitiva dos"brand"wines para a autenticidade e criatividade dos "land"wines .
Eu li recentemente um relatório de marcas que oferece um estudo de caso sobre vinhos. O relatório é basicamente um ranking anual das maiores marcas do mundo em volume de vendas.
No entanto, produzir estes vinhos não quer dizer nada sobre sua identidade local. É o negócio do vinho, tudo em questão é sobre a identidade corporativa e suas marcas.
Pergunto: o negócio do vinho não deve levar em consideração as questões de viticultura, de diversidade de terroir, das uvas, da vinicultura e do produtor? Será que a indústria vinícola do Novo Mundo, pretende ser sempre representada por vinhos de marca? Ou realmente quererão educar o público em regionalidade diversificada, e apoiar vinícolas menores na elaboração de mais vinhos caraterísticos?
Mudar será preciso, pois cada vez mais os vinhos de marca ficarão encalhados nas prateleiras. Abraço.
Ironicamente os abestados turistas brasileiros viram as mesmas marcas em todos os lugares e dai puderam comparar precos (melhores) e qualidades (melhores) com os mesmos vinhos existentes aqui.
DeleteIsso tambem pode explicar (com pouco peso, talvez) a queda brusca desses vinhos outrora tao conhecidos.
Gostei da conversa.