E eis que apos tomar um prozac e um consegui ler que o tipo reclama que somente uma vinicola nacional forneceu vinho para a tal confraria. Aqueles que nao enviaram vinhos a confraria sao miopes, etc etc etc. Sei la o que mais, em suma; nao espertos, afinal a confraria he um lugar onde os vinhos podem ser divulgados, comprados, opinioes sao formadas blah blah.
Com nenhum respeito a essas confrarias: Sao como confrarias de blogueiros que tomam vinhos as custas de produtores e importadores, postam alguma coisa, iludem a pessoa ou empresa com X*YY pageviews e as vendas nunca acontecem. Tenho um pouco mais de respeito a confrarias que compram os vinhos e divulgam os comentarios online.
A razao pela qual parei de ir a confrarias e eventos foi justamente o monte de parabens que o produtor ou importador recebia e jamais saia uma venda.
Enjoei de receber ''parabens pelos seus vinhos'' e nenhuma venda jamais foi feita. Claro que minha cara de ''sou um imbecil de estar nesse evento e voce nao passa de mais um bebado'' nao ajudou em nada uma possivel venda.
O que vende vinho se chama relacionamento. Isso sim abre portas. E com rarissimas excecoes um bom salesmanship. Bem depois viriam qualidade e preco, e depois a importancia ou fama da importadora ou produtor.
Conheco bons sommeliers (no brasil, que fique entendido) que degustam de tudo, gostam de varios vinhos, mas no final compram aqueles vinhos das pessoas que sao conhecidas ou amigas deles.
Re-la-cio-na-men-to. Igualzinho no seu emprego ou negocio.
Tenho curiosidade de saber o peso dos gastos com essa turma de bicões na estrutura de custo de quem trabalha no ramo. Será algo desprezível a ponto de não se importarem se dá resultado nas vendas ou não? Eu nunca comprei nada por influência dessa turma, e na verdade me dá uma certa raiva pensar que os preços que pago podem estar carregando o sustento dessa farra.
ReplyDeleteAff,
Deleteque eu saiba nao ha ninguem por aqui capaz de provocar grandes vendas quando comenta (ainda que imparcialmente) sobre vinhos ou regioes.
Geralmente o pior acontece, o cara tem cunhado que trabalha em importadora, tem filho envolvido no negocio, ou simplesmente nao tem credibilidade nem o timing correto que o Parker teve.
E de experiencia digo que abrir garrafa (ou dar mesmo) para muitas pessoas nesse ramo é jogar dinheiro fora.
que dó dessas almas miseráveis...
ReplyDeleteJR,
ReplyDeleteO relacionamento gera proximidade, confiança, credibilidade, representatividade e segurança. O que procuramos para minorar os riscos do negócio é atenuado com o relacionamento. Você está com toda a razão. Os passos sequentes como as indicações, avaliações, pontuações, comparações, exclusões e degustações devem ser levadas em consideração para a compra e venda em todos os níveis negociais; esperteza e inteligência são fundamentais,e Matt Kramer em sua recente matéria para a Wine Spectator "How to be smart about wine " relata como aos seus leitores. Abraço.
http://www.winespectator.com/webfeature/show/id/50563