Thursday, January 10, 2013

Passeios Legais: Museu Cafe Em Santos

Antes da reportagem de hoje do Estadao (mais abaixo) algumas ressalvas:


  • O cafe do museu servido e feito la nao e' grande coisa. Compre-o e faca-o em casa, se souber. O grao e' muito bom, mas eles perdem a mao na maquina de espresso.
  • O museu e' bem pobre em historia. Ja falei sobre isso aqui. SE estiver em Santos, va ate la. Mas nao vale o tempo sair de Sao Vicente para ir ate la, quanto mais de SP, RJ, PR....
Agora a a reportagem (com crase):
Um doce grão na areia
Talvez você possa beber um dos seus melhores expressos de 2013 antes mesmo do fim de janeiro, durante as férias de verão. É no litoral paulista, em Santos, que está o Museu do Café, referência no preparo da bebida.

Instalada no centro da cidade, está o bem-conservado prédio de dois andares, erguido há noventa anos, que serviu de sede para a Bolsa do Café. Hoje, além do museu, funcionam no espaço, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan), um Centro de Documentação, o Centro de Preparação do Café e a Cafeteria do Museu, na qual desfilam grãos de todo o país em forma de expresso.

FOTOS: Cynthia Almeida Rosa/Estadão

Hoje o De Grão em Grão desce a serra e convida você a fazer o mesmo. Tudo por um bom cafezinho nas férias.

Primeira parada: praia
Pé na areia, numa barraca de praia, dá para experimentar café de excelência à beira-mar. Até 30 de janeiro, uma tenda no Gonzaga abriga o projeto ‘Museu do Café vai à praia’. No espaço, cujas atividades são gratuitas, o público participa de oficinas, de degustações e pode ver objetos do acervo. A programação ocorre de terça a domingo, das 10h às 17h30.

Hoje, 10, e nos dias 17 e 24 de janeiro, às 17h, há edições da oficina ‘Dicas de preparo de um bom café’. No sábado, 12, e também no dia 19 de janeiro, tem degustação de cafés e drinques gelados, no mesmo horário.

Café com história
Para completar o passeio, siga até o museu. No térreo, é possível ver o salão nobre do pregão e duas reproduções de telas de Benedicto Calixto – as originais estão em processo de restauro. Repare ainda nos vitrais da claraboia, também assinados por Calixto, nos utensílios antigos para moagem e torra e nos móveis que pertenceram a escritórios de exportação. O passeio consegue mostrar de forma didática a importância do grão na economia e na cultura do país – monitores estão à disposição para explicar o conteúdo das salas.



No prédio funcionam ainda o Centro de Preparação do Café, com cursos de formação de baristas (leia mais aqui), e um centro de documentação, que merece atenção. É possível encontrar alguma bibliografia sobre café, periódicos estrangeiros e documentos dos séculos XIX e XX ligados à cafeicultura. Basta pedir as pastas às atendentes, sem necessidade de agendar, para se ter acesso a registros de compra e venda de sacas. Vale vasculhar o acervo para saber dos detalhes que envolveram a construção da sede. Boletos de pagamento, escrituras e até apólices de seguro do período estão preservados.


Até março, outra atração é a mostra que marca os 90 anos do edifício. Fotógrafos e artistas plásticos prestam sua homenagem ao Museu. A designer Marcia Okida propõe uma instalação interativa: post-its e canetas ficam à disposição para que os visitantes deixem mensagens. Depois, é só colar no mural ‘Post-Coffee-it’. Ela também os convida a postar imagens em umapágina no Facebook.

Post-Coffee-It


Só mais uma dose
Ao lado da entrada, a Cafeteria do Museu merece uma visita. Uma pena que só sirva expressos (R$ 3,50) e não se dedique a outros métodos de extração, mas os diferentes grãos recompensam. Escolhe-se entre os blends Cerrado de Minas, Sul de Minas, Alta Mogiana, Chapadão do Ferro (Patrocínio, MG) e Jacu Bird Coffee (este por R$ 19 a xícara). Eles estão à venda também torrados, para levar a granel, em grão ou moído (R$ 48 a R$ 130 o quilo; R$ 165 por 250 g do Jacu Bird Coffee).


No dia da visita do De Grão em Grão, provamos um bem-tirado expresso Chapadão do Ferro, encorpado, com aroma de caramelo e chocolate amargo, acidez equilibrada e finalização longa. Na carta estão também drinques. O vienense combina sorvete de creme, licor de chocolate, expresso, creme de leite e chantilly por R$ 16. Há quem se arrisque ainda com a caipirinha de limão incrementada com cubos de gelo de café (R$ 18).

Museu do Café. Rua XV de Novembro, 95, Centro, Santos – SP. (13) 3213-1750. 9h/17h (dom. a partir das 10h; fecha 2ª). Cafeteria (térreo): 9h/18h (dom. a partir das 10h; fecha 2ª). Entrada: R$ 5.



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