Thursday, January 31, 2013

Foto Do Mes

Freaking hilarious. Morons.

Drauzio Varela Fala Sobre Os Bons E Maus Efeitos Do Alcool

O medico, escritor, apresentador e atleta fundista Dr. Drauzio Varela faz uma entrevista onde ele e outro medico conversam sobre os efeitos do alcool. Tire as conclusoes por sua conta... 


USO DO ÁLCOOL NO DIA A DIA

Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira é médico psiquiatra, com phD em Dependência Química na Inglaterra e professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde coordena um grupo de pesquisa sobre álcool e outras drogas.
De todas as drogas psicoativas, o álcool é seguramente a que tem maior número de usuários no mundo, mas o padrão de consumo varia muito de uma pessoa para outra. Há aquelas que se gabam de sua resistência, pois bebem muito e raramente se embriagam. Outras, que também consomem álcool em excesso, enfrentam enormes dificuldades provocadas por seus efeitos deletérios. Há, ainda, as que bebem com moderação no ambiente familiar, numa reunião com amigos, em datas festivas, e as radicais que não provam sequer uma gota de qualquer bebida que contenha álcool, uma substância sempre tóxica independentemente da quantidade ingerida.
Essa diferença de comportamento e de padrão de consumo confunde um pouco, especialmente porque em doses bem baixas, o álcool pode ter alguns efeitos benéficos. Então, cabe a pergunta: quanto uma pessoa pode beber sem prejudicar o organismo e a partir de que dosagem diária pode desenvolver dependência?
Os limites do baixo risco são claros: para o sexo masculino, dois copos de vinho, ou uma latinha de cerveja ou uma dose de 50ml de destilados; para as mulheres, esses valores não valem, porque o metabolismo do álcool nelas é diferente. Quem bebe mais do que isso, mesmo que seja só nos fins de semana, pode desenvolver dependência da droga.
O Brasil é um país onde não há controle efetivo sobre o uso e abuso do álcool, uma droga socialmente aceita e cujo consumo, em muitos casos, é até incentivado apesar dos desacertos e violência que pode provocar.
SUBSTÂNCIA TÓXICA
Drauzio – Em qualquer quantidade, o álcool é uma droga sempre perniciosa ao organismo?
Ronaldo Laranjeira – Há um padrão de consumo que pode ser considerado de baixo risco, pouco tóxico e, eventualmente, até benéfico à saúde em algumas situações. É o caso do adulto sem nenhuma doença, que bebe até duas doses de vinho por dia, ou dois copos de cerveja, ou uma dose de destilado. Na gravidez, porém, uma dose diária de álcool é suficiente para intoxicar o feto.
Nunca se pode perder a vista, porém, que o álcool é uma substância tóxica, qualquer que seja a dose e que, quanto maior for o volume ingerido, mais tóxico ele é. Se a pessoa beber três, quatro doses de vinho num dia, estará expondo seu organismo a um nível de toxicidade que mudará seu padrão de sono e aumentará o risco de hipertensão, por exemplo. Número maior de doses diárias provavelmente vai provocar dependência e outros problemas como doença cardiovascular, acidentes pessoais, etc.
PADRÃO DE CONSUMO
Drauzio – Houve um tempo em que a medicina considerava alcoólatras aqueles que bebiam todos os dias, porque o álcool passava a fazer parte do seu metabolismo. Hoje, não se pensa mais assim. Qual é o conceito atual de alcoolismo?
Ronaldo Laranjeira – É preciso estabelecer a distinção entre três padrões diferentes do beber. O uso do álcool é considerado de baixo risco, se a pessoa beber um ou dois copos de bebida alcoólica por dia. Se beber mais, estará fazendo uso nocivo do álcool. Portanto, quem diz – “Não sou alcoólatra. Só bebo à noite, em casa, uns três uísques” -, enquadra-se no segundo padrão de consumo. Esse usuário pode não ser dependente, mas está sujeito aos efeitos negativos do álcool e aumentando o risco de hipertensão, câncer, doença cardiovascular, etc., sobretudo porque não se pode ignorar que, em geral, as doses tomadas em casa são generosas, são doses duplas.
O terceiro padrão é o da dependência, que tem duas características marcantes: beber grandes volumes regularmente e ser tolerante ao álcool. Quando não bebe, o dependente entra em crise de abstinência. Nos casos extremos, acorda de manhã com tremor, suando muito e precisa beber para aliviar esses sintomas. Esse é o espectro mais nocivo da doença chamada popularmente de alcoolismo.
Portanto, dependência é um estado de necessidade fisiológica que ocorre em graduações mais ou menos elevadas. À semelhança da dependência criada pela nicotina, os dependentes de álcool sentem necessidade de beber depois de horas ou dias de abstinência. Quem bebe com regularidade e, na hora do almoço ou no fim da tarde, sente falta de bebida alcoólica, já desenvolveu certo nível de dependência.
Drauzio – Há aspectos distintos nesses dois casos. O dependente de nicotina não passa duas horas sem entrar em crise de abstinência. Nenhum deles consegue ficar a semana inteira longe do cigarro e, no final de semana, exagerar fumando três maços inteiros. Já, em relação ao álcool, é comum encontrar bebedores que passam a semana em completa abstinência e exorbitam nos finais de semana.
Ronaldo Laranjeira – Mesmo bebendo só no fim de semana, a pessoa pode ser dependente de álcool. Façamos uma analogia com os usuários de cocaína. Às vezes, o dependente típico de cocaína fica dias longe da droga, recuperando-se talvez, mas depois volta a usá-la em grandes quantidades por dias consecutivos.
No caso específico do álcool, é dependente quem bebe todo dia, e tanto maior será seu grau de dependência quanto mais cedo sentir necessidade de beber novamente. Pode ser também um sintoma de dependência o fato de os bebedores de final de semana conseguirem ingerir grandes volumes de álcool nesses dias, uma vez que, para suportar a agressão de meia garrafa de uísque, o cérebro precisa desenvolver uma série de modificações típicas da dependência.
É interessante observar que existe grande diversidade de padrões de consumo do álcool. No caso da nicotina, pesquisas mostram que mais de 90% dos dependentes fumam mais ou menos um maço de cigarros por dia e não ficam duas horas sem acender outro cigarro. O álcool é uma droga mais plástica, mais moldada pelo ambiente, mais flexível. Às vezes, pessoas portadoras de dependência muito grave chegam a passar o dia todo trabalhando sem ter crise de abstinência, mas compensam a necessidade bebendo um litro de uísque à noite.
Drauzio – É alcoólatra quem passa o fim de semana embriagado?
Ronaldo Laranjeira - É alcoólatra, porque manifesta um padrão de consumo próprio da dependência.
Drauzio – Como a pessoa consegue levantar na manhã seguinte para trabalhar depois de ter bebido uma garrafa de uísque na noite anterior?
Ronaldo Laranjeira – Essas pessoas desenvolvem um processo de adaptação. Não é que levantem felizes no dia seguinte. Apesar dos sintomas de ressaca provocados pela toxicidade do álcool, a convicção de que precisam trabalhar é tão grande, que conseguem manter, às vezes por um período bastante longo, as aparências e as funções sociais. No entanto, se pudessem, suspenderiam imediatamente as atividades e iriam beber.
FATORES DE RISCO
Drauzio – Muitos adolescentes vão a festas, bebem, mas têm controle sobre o uso do álcool. Outros sempre exageram na bebida. Existe um tipo de personalidade de risco para o alcoolismo?
Ronaldo Laranjeira – A combinação de características biológicas, genéticas, com valores familiares e ambientais é que vai determinar o padrão de consumo de álcool de uma pessoa.
Alguns japoneses, por exemplo, se sentem mal quando bebem. A falta de uma enzima no fígado faz com que acumulem em demasia uma substância tóxica do álcool, um metabólito chamado aldeído acético. O curioso é que os portadores desse perfil enzimático estão geneticamente protegidos contra o alcoolismo.
Entretanto, há pessoas que se sentem muito bem quando bebem. O álcool exerce sobre elas um impacto ligado ao prazer. Por isso, bebem quando estão ansiosas; bebem e se sentem bem. Essas estarão mais propensas ao uso descontrolado do álcool, especialmente se a cultura da família valorizar que ir a bares e beber muito é uma forma de afirmar a identidade masculina, por exemplo.
Drauzio – Não há mais dúvida de que fatores genéticos estão envolvidos com o consumo de álcool. Estudos com gêmeos univitelinos, portanto idênticos do ponto de vista genético, mas criados sem nenhum contato, mostram que, se um deles for alcoólatra, o risco de o outro também ser aumenta muito.
Ronaldo Laranjeira – Não só os estudos com gêmeos provam isso. Os realizados em pessoas da mesma família indicam que é possível identificar o perfil genético que predispõe o indivíduo a usufruir os efeitos mais agradáveis do álcool e a manter um padrão típico de consumo.
Na minha opinião, porém, a força dos fatores ambientais é mais decisiva para o desenvolvimento da dependência do que a genética. Veja um exemplo: na Arábia Saudita, a pessoa pode até ter o gene que facilita o consumo de álcool. Mas, como as condições ambientais não favorecem seu uso, o número de alcoólatras é bem pequeno.
No nosso meio, acontece exatamente o contrário. Vivemos uma situação de completo descontrole. Não temos tradição cultural para coibir o uso do álcool. Há mais de um milhão de bares espalhados pelo Brasil, a bebida alcoólica é muito barata e a propaganda corre solta, bombardeando todos nós a todo momento.
Nossa equipe terminou uma pesquisa realizada com motoristas, escolhidos aleatoriamente, nas noites de sexta-feira e sábado em Diadema, Santos, Belo Horizonte e Vitória no Espírito Santo sobre a questão básica do beber e dirigir. Por incrível que pareça, em média, 23% dos entrevistados nessas cidades estavam alcoolizados. Nunca vi uma taxa tão grande quanto essa no mundo inteiro.
Drauzio – Estavam alcoolizados a ponto de terem os reflexos prejudicados?
Ronaldo Laranjeira – Sim, a maioria estava acima do limite considerado seguro pelo Código Brasileiro de Trânsito.
Drauzio – Que já é muito complacente…
Ronaldo Laranjeira – Muito tolerante. Na Alemanha e no Japão, por exemplo, a tolerância é zero. No Brasil, o custo social do álcool é alto por causa desse ambiente tolerante com seu consumo, por causa da frouxidão nos controles. Quanto mais desenvolvida a sociedade, maior é o controle que exerce sobre o consumo de álcool. Na Suécia, Estados Unidos, Canadá, ele é um produto sujeito a uma série de restrições e a população está mais informada sobre suas características e efeitos do que a nossa.
O álcool é uma substância tóxica que, absorvida pelo tubo digestivo, causa impacto no cérebro. Isso explica boa parte dos acidentes de trânsito e a maioria dos casos de violência doméstica. No Brasil, não tenha dúvida, a frouxidão no controle é responsável pelo número enorme de crianças expostas regularmente a atos violentos por causa do abuso do álcool.
E mais: enquanto não exercermos esses controles e a sociedade não se proteger contra os prejuízos que o álcool pode provocar, a indústria interessada na produção e venda de bebidas continuará ditando a política do álcool no nosso País.
ESTATÍSTICAS
Drauzio – Você mencionou que o uso moderado do álcool pode ser benéfico. Quanto uma pessoa pode beber com segurança?
Ronaldo Laranjeira - Mais ou menos 30% da população consomem 70% de todo o álcool produzido no Brasil. Isso acontece também nos Estados Unidos. Portanto, um número significativo de pessoas bebe muito e são raras as que conseguem adotar um padrão saudável e moderado de consumo, embora ele possa ser estimulado.
Drauzio – Essa estatística tem um lado interessante: se 30% da população bebem 70% do volume de álcool produzido, 70% das pessoas consomem apenas 30% do álcool.
Ronaldo Laranjeira – Também é interessante o fato de que 50% das mulheres brasileiras não bebem, o que é uma taxa alta de abstinência, especialmente se comparada com a dos países europeus e da Argentina, onde só 20% das mulheres não bebem.
Nossa pesquisa também mostrou que 30% da população masculina são constituídos por não-bebedores ou bebedores irregulares. Então, não seria exagero dizer que quase metade dos brasileiros não bebe, pelo menos com regularidade.
Por isso, não vejo sentido em fazer uma cruzada contra o álcool, pois a maioria das pessoas não bebe. A orientação para quem quer beber, mantendo a margem de segurança para não pagar o preço do risco biológico do álcool, é que o consumo deve restringir-se a não mais do que um, dois copos de cerveja ou vinho, ou uma dose de destilado. Infelizmente, muitos gostam de beber, e bebem, bem mais do que isso.
Drauzio – Existe um estudo – talvez o mais completo sobre os efeitos do álcool – feito com homens americanos entre 45 e 70 anos, acompanhados durante 12 anos, que registrou os episódios de doenças cardiovasculares (ataques cardíacos, derrames cerebrais) que eles apresentaram. A conclusão foi que houve uma redução de 30% nos ataques cardíacos naqueles que tomavam até duas taças de vinho, duas latinhas de cerveja ou duas doses de 50mL de destilado (50mL equivalem ao conteúdo de um copinho de plástico de café). Isso coloca os médicos numa posição delicada ao falar dos prejuízos do álcool.
Ronaldo Laranjeira – Você salientou que a pesquisa foi feita só com homens. Embora as mulheres que bebem um copo de vinho por dia também usufruam dessa proteção cardíaca, se tomarem dois copos, terão aumentada em 20% a probabilidade de desenvolver câncer de mama. Infelizmente, a mulher é mais suscetível aos danos biológicos do álcool. Por isso, quando se fala nos efeitos benéficos do álcool, é preciso contextualizar muito bem o objeto da discussão.
Homem saudável com mais de 30 anos, sem predisposição para o alcoolismo, pode tirar proveito desse efeito protetor. No entanto, há evidências de que mesmo doses baixas aumentam o risco de a pessoa, que já teve um infarto, apresentar outros eventos cardíacos.
Diante dessas constatações, eu recomendaria o padrão de consumo de baixo risco para os homens sem nenhuma doença nem risco de ultrapassar os limites aceitáveis (uma ou duas doses de vinho, de cerveja, ou de destilado), o que não é fácil.
Drauzio – O estudo americano mostrou que não houve diferença no grau de proteção proporcionado pelo vinho tinto, vinho branco, cerveja ou destilados. Parece que é o álcool mesmo que oferece esse fator protetor.
Ronaldo Laranjeira – Parece que essa conclusão se encaixa no que se entendia por paradoxo francês. Na França, as pessoas bebem mais e, apesar da dieta rica em gorduras, têm menos problemas cardiovasculares. No começo se atribuiu o achado à uva. Dentro dela ou na sua casca haveria substâncias antioxidantes. Depois, essa teoria caiu por terra. Hoje se sabe que provavelmente o álcool possui algum efeito hormonal, químico e, em doses baixas, provoca um efeito protetor. No entanto, estamos longe de chegar ao mecanismo pelo qual isso acontece.

Wednesday, January 30, 2013

Feira De Organicos Da Agua Branca: Impressoes

Domingo cedo antes da corrida ou da bicicleta e' hora de fazer feira. Organica. Apos zilhoes de anos fui convencido por um cliente de bom gosto a tentar a feira do parque da Agua Branca. Como ex-agronomo que estudou um pouco sobre isso tenho alguma familiaridade com o assunto.
Ja fui em muito lugar com o tema organico em outros paises e me considero apto a dizer algumas coisas. Quanta coisa gostosa ja comprei na america e na zoropa. Delicious.

Algumas fosforilacoes: 

  • Claramente alguns produtores ainda nao pegaram a mao na conducao e producao de algumas frutas e hortalicas (principalmente as SOLANACEAS, que sao bem exigentes em nutricao)
  • Havia poucas barracas porque pouca gente vai la ou pouca gente vai la porque ha poucas barracas? Onde ha mais abundancia e fartura a compra fica mais gostosa. Loja vazia nao atrai gente. Gente chama gente. Ambiente meio feio...austero, sem esmero. Claro, nao posso comparar o galpao da agua branca com Whole Foods ou Trader Joe's.
  • Vi caju do norte (claro), pao de porto alegre e muita coisa do interior de S. Paulo e MG na feira. Um dos itens que compoe a cesta de organicos e' o respeito ao planeta. Uma carga de pao que vai de porto alegre a sao paulo gasta quanto de combustivel? Nao ha fornecedor de pao integral em SP? De Valinhos a SP quanto foi gasto para transportar aqueles figos deliciosos? De MG entao?
  • Espero que a associacao fique mais profissional e agressiva na propaganda e divulgacao das varias feiras por SP, que tudo la seja realmente 100% organico e que melhorem o aspecto visual dos produtos. Sei que nao e' facil, tao pouco impossivel. 
  • Nosso poder de compra e' patetico comparado ao da america do norte. Ate numa feira de organico da para ver isso.
All in all eu volto la para mais, mas com a bola um pouco mais baixa.

Boa Noticia News: Vida Dos Bebados Fica Mais Cara

Um pouco de primeiro mundo nesse pais tao atrasado. Tomara que levem a serio isso.


Contran institui tolerância zero de álcool para multas da lei seca

Motorista que apresentar 0,05 mg de álcool por litro de ar expelido pagará multa de R$ 1.915,40

29 de janeiro de 2013 | 16h 22

Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou novos limites de tolerância de álcool para o teste do bafômetro que, na prática, instituíram a tolerância zero no País. Qualquer motorista que apresentar 0,05 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões terá de pagar multa de R$ 1.915,40 (menos de uma lata de cerveja). Até agora, o limite era de 0,2 miligrama.
No caso de o motorista ser submetido a exame de sangue, segundo as novas regras, não será tolerada nenhuma quantidade de álcool no sangue para evitar a multa.
A regulamentação foi uma medida complementar às mudanças na lei seca estabelecidas no fim do ano passado pelo Congresso Nacional e sancionadas pela presidente Dilma Rousseff. Ela foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 29.
Quem for flagrado nos testes com mais de 0,34 miligrama de álcool por litro de ar alveolar continua sujeito à prisão por crime de trânsito. A pena é de seis meses a três anos de detenção, multa e suspensão do direito de dirigir.
As novas formas de provar a embriaguez do motorista, como testemunhos de policiais e gravações em vídeo também são válidas, segundo a regulamentação. 

Monday, January 28, 2013

Grandes Vinhos, Pequenos Precos

Uma deliciosa surpresa. Um super vinho bem evoluido com 10 anos de idade e lotado de aromas que pedem e impoem respeito. Fora de degustacao por motivo profissional estou bem focado em vinhos mais evoluidos. Da pena dos vinhos com 1, 2, 3 anos de garrafa. Sugiro o mesmo a todos. Comecem a valorizar mais os velhinhos.

Morkel Shiraz 2003. Africa do Sul. Paguei meros R$ 50.00 por uma bela surpresa.

Peguei uma ponta de estoque, mas esse vinho ainda existe na importadora. 

E Com Jeitinho Tudo Se Resolve

Uma certa vez resolvi comprar um imovel para abrir um bar na America. Localizacao perfeita para o que eu queria. Algo para estrangeiros e [pseudo ou nao] intelectuais da area. Nao haveria erro. O unico da cidade bombava e era uma porcaria.

Imediatamente nao passei pelo 'fire code' informal de um amigo. SE comprasse o imovel, nao conseguiria abrir o local (autorizacao), nao obteria seguro de nenhuma forma, nem financiamento junto a bancos. Nao pode, nao pode. Va contra e passe uma temporada na cadeia.

Se [entre muitas coisas] escrevo um pouco aqui e' porque nao comprei o imovel nem tenho bar na America.

Ainda me espanto com o orgulho que pessoas de varios niveis sociais no Brasil tem do jeitinho; da gambiarra; da improvisacao (oh o talento vai dos campos de futebol ate as salas de executivos versateis, escreveria Caminha hoje); do desrespeito a normas, leis, regras; pelas brechas achadas nas leis e constituicao.

Nessa epoca de informacao e conhecimento instantaneos ja deveriam saber mais sobre tudo. Inclusive o quanto somos sub-desenvolvidos.

Ou nao aprenderam isso enquanto compravam panelas, sabao em po e jeans na Florida?






Friday, January 25, 2013

Bordeaux: Vale O Quanto Custa?

Fim de ano foi ocasiao para degustar Bordeaux. Eu tenho um problema com bordeaux pois peguei birra da regiao e de muito que representa: business, negociants, vivaldinos, falsificacao. Parece que tudo de ruim e de bom do mundo do vinho se itensifica la...

Por R$ 50.00 até R$ 250.00 ha muito rotulo no mercado de todos os cantos do praneta. E para cada faixa de preço é possivel encontrar grandes vinhos, vinhos deliciosos.

Pensa em um vinho de R$ 150.00: Geralmente um vinho muito bom. R$ 80.00? Idem. Ate por R$ 50.00 se encontram bons vinhos, vindos da Europa, hoje.

E ocorre que durante uma degustacao de fim de ano tomei de tudo de bordeaux. Os vinhos de R$ 150 ~ 300.00 sao gostosos, elegantes e agradaveis...com muita classe mesmo, mas pelo mesmo preço da para ter uma experiencia eno-orgasmica com vinhos de outras regioes.

Francesada de bordeaux criou uma imagem, trabalhou bem tudo isso e arrecada bem para caramba. Business bem executado. Palmas para eles, vaias para quem compra os caros vinhos de bordeaux.

Bob Parker e eu concordamos: So um inocente compra bordeaux caro hoje em dia. Respondendo a pergunta do titulo desse post; nao valem o quanto custam.

Money talks: comprei um monte de bordeaux no fim do ano. Que comprem o meu vinho caro para cacete aos montes.

Musica De Sexta-Feira

melhor que muita coisa de hoje.

Thursday, January 24, 2013

Boa Noticia News? Descontos Nao Dao Resultados Esperados

Sera que o terceiro segredo de Fatima era esse? O instituto Pega Ratao saiu ao mercado fisico e virtual averiguando como estao as vendas apos a onda de descontos e pode concluir que nao estao nada boas.

Sera que finalmente os consumidores aprenderam a separar o joio do cha-mate? 10, 15, 20%, 50% "OFF" ja nao bastam mais para pegar tanto trouxa, assim mostram os numeros.

Se as fracas vendas das liquidacoes sao devidas a maior sapiencia adquirida pelos consumidores, otimo. Se sao devido as dividas e a continuacao do horrivel 2012, pessimo.

Tuesday, January 22, 2013

Dica Cultural: Edicao Extra

Otima entrevista -- das melhores -- no roda viva. Domenico de Masi. Link com primeira parte aqui. Depois e' so seguir os outros links. Para quem quer pensar bastante, discutir, concordar, refletir, contra-argumentar.

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/roda-viva-domenico-de-masi-21-01-2113-bloco-1


Perguntar Ofende (E Ensina)

Voce acha que os vinhos que sao produzidos em paises como por exemplo....Chile, Argentina...e outros, sao os mesmos que sao enviados ao Brasil?

Nem eu.

Na duvida, nao compre essas bombas a sua saude que tanto estao por ai. Olhe para as pequenas vinicolas que fazem pequenas producoes. Tanto nacionais daqui quanto as de fora. So procurar, nao custa muito tempo nem dinheiro. Mas de preferencia as pequenas e medias. Less is more.


Captain Kirk tomou vinho Klingon de supermercado, deu nisso.

FMI Tenta Mexer No Bolso De Produtores De Vinho Do Porto

Uma palavra: Idiotas. Estao querendo afundar o triste pais, ainda mais.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/iva/detalhe/fmi_propoe_aumento_do_iva_para_vinhos_e_cultura.html



Monday, January 21, 2013

Dica Cultural

Enquanto o Tarantino faz mais um filme ruim -- o filme alterna momentos ruins de proposito e outras ruins mesmo -- aqui esta um verdadeiro classico para assistirem. Quando se faziam westerns ruins de verdade, mas que entretem.

Com voces, Django (filme completo), o verdadeiro, com a pior dublagem possivel...




Nova Tendencia (Moda?): Vinicolas Nacionais Importando Vinhos

Nao sei se todos aqui ja notaram, mas ha algum tempo varias vinicolas nacionais de portes variados ja trazem vinho de fora. Algumas nem sao tao grandes, mas parece que para sobreviverem, tiveram que importar vinhos.

Aqui varias ideias para o porque dessa aventura, penso eu. 

1. Nao produzem vinhos bons a altura dos importados e assim se uniram aos que nao podiam derrotar.
2. Consumidor inciante quer Chile e Argentina mesmo. Quem nao tem cao...
3. Simples (e bem vindo) aumento de receita.
4. Quiseram aprender mais sobre a competicao.

No mais, é fascinante notar como os precos praticados pelas vinicolas importadoras ficam tambem nas ALTURAS. E todo mundo se faz de anjo nesse pequeno inferno do vinho no Brasil.

Nao sei qual mensagem (if any, at all) o consumidor captura ao ver uma vinicola brasileira vendendo vinhos importados... para mim vem um gosto dificil de definir, mas tem um aroma de aceto, marmelada, final curto e amargo.

Importar vinhos parece ser a coisa mais facil do mundo no papel. Boa sorte, vao precisar de muita. 

Saturday, January 19, 2013

Leitura De Sabado: Fim Das Inovacoes?

Nao creio que muitos lerao isso porque o topico eh importante para poucos e longo para todos. Nessa era da internet as pessoas mal leem 140 toques.

MAS, boa leitura aos que tem um tempo para ler/pensar/refletir.

So uma pergunta: Quais sao os incentivos para ser uma empresa ou pessoas serem inovadores no Brasil? Nil? Zilch? Zero? Cero?


Innovation pessimism

Has the ideas machine broken down?

The idea that innovation and new technology have stopped driving growth is getting increasing attention. But it is not well founded

BOOM times are back in Silicon Valley. Office parks along Highway 101 are once again adorned with the insignia of hopeful start-ups. Rents are soaring, as is the demand for fancy vacation homes in resort towns like Lake Tahoe, a sign of fortunes being amassed. The Bay Area was the birthplace of the semiconductor industry and the computer and internet companies that have grown up in its wake. Its wizards provided many of the marvels that make the world feel futuristic, from touch-screen phones to the instantaneous searching of great libraries to the power to pilot a drone thousands of miles away. The revival in its business activity since 2010 suggests progress is motoring on.
So it may come as a surprise that some in Silicon Valley think the place is stagnant, and that the rate of innovation has been slackening for decades. Peter Thiel, a founder of PayPal, an internet payment company, and the first outside investor in Facebook, a social network, says that innovation in America is “somewhere between dire straits and dead”. Engineers in all sorts of areas share similar feelings of disappointment. And a small but growing group of economists reckon the economic impact of the innovations of today may pale in comparison with those of the past.
Some suspect that the rich world’s economic doldrums may be rooted in a long-term technological stasis. In a 2011 e-book Tyler Cowen, an economist at George Mason University, argued that the financial crisis was masking a deeper and more disturbing “Great Stagnation”. It was this which explained why growth in rich-world real incomes and employment had long been slowing and, since 2000, had hardly risen at all (see chart 1). The various motors of 20th-century growth—some technological, some not—had played themselves out, and new technologies were not going to have the same invigorating effect on the economies of the future. For all its flat-screen dazzle and high-bandwidth pizzazz, it seemed the world had run out of ideas.
Glide path
The argument that the world is on a technological plateau runs along three lines. The first comes from growth statistics. Economists divide growth into two different types, “extensive” and “intensive”. Extensive growth is a matter of adding more and/or better labour, capital and resources. These are the sort of gains that countries saw from adding women to the labour force in greater numbers and increasing workers’ education. And, as Mr Cowen notes, this sort of growth is subject to diminishing returns: the first addition will be used where it can do most good, the tenth where it can do the tenth-most good, and so on. If this were the only sort of growth there was, it would end up leaving incomes just above the subsistence level.
Intensive growth is powered by the discovery of ever better ways to use workers and resources. This is the sort of growth that allows continuous improvement in incomes and welfare, and enables an economy to grow even as its population decreases. Economists label the all-purpose improvement factor responsible for such growth “technology”—though it includes things like better laws and regulations as well as technical advance—and measure it using a technique called “growth accounting”. In this accounting, “technology” is the bit left over after calculating the effect on GDP of things like labour, capital and education. And at the moment, in the rich world, it looks like there is less of it about. Emerging markets still manage fast growth, and should be able to do so for some time, because they are catching up with technologies already used elsewhere. The rich world has no such engine to pull it along, and it shows.
This is hardly unusual. For most of human history, growth in output and overall economic welfare has been slow and halting. Over the past two centuries, first in Britain, Europe and America, then elsewhere, it took off. In the 19th century growth in output per person—a useful general measure of an economy’s productivity, and a good guide to growth in incomes—accelerated steadily in Britain. By 1906 it was more than 1% a year. By the middle of the 20th century, real output per person in America was growing at a scorching 2.5% a year, a pace at which productivity and incomes double once a generation (see chart 2). More than a century of increasingly powerful and sophisticated machines were obviously a part of that story, as was the rising amount of fossil-fuel energy available to drive them.
But in the 1970s America’s growth in real output per person dropped from its post-second-world-war peak of over 3% a year to just over 2% a year. In the 2000s it tumbled below 1%. Output per worker per hour shows a similar pattern, according to Robert Gordon, an economist at Northwestern University: it is pretty good for most of the 20th century, then slumps in the 1970s. It bounced back between 1996 and 2004, but since 2004 the annual rate has fallen to 1.33%, which is as low as it was from 1972 to 1996. Mr Gordon muses that the past two centuries of economic growth might actually amount to just “one big wave” of dramatic change rather than a new era of uninterrupted progress, and that the world is returning to a regime in which growth is mostly of the extensive sort (see chart 3).
Mr Gordon sees it as possible that there were only a few truly fundamental innovations—the ability to use power on a large scale, to keep houses comfortable regardless of outside temperature, to get from any A to any B, to talk to anyone you need to—and that they have mostly been made. There will be more innovation—but it will not change the way the world works in the way electricity, internal-combustion engines, plumbing, petrochemicals and the telephone have. Mr Cowen is more willing to imagine big technological gains ahead, but he thinks there are no more low-hanging fruit. Turning terabytes of genomic knowledge into medical benefit is a lot harder than discovering and mass producing antibiotics.
The pessimists’ second line of argument is based on how much invention is going on. Amid unconvincing appeals to the number of patents filed and databases of “innovations” put together quite subjectively, Mr Cowen cites interesting work by Charles Jones, an economist at Stanford University. In a 2002 paper Mr Jones studied the contribution of different factors to growth in American per-capita incomes in the period 1950-93. His work indicated that some 80% of income growth was due to rising educational attainment and greater “research intensity” (the share of the workforce labouring in idea-generating industries). Because neither factor can continue growing ceaselessly, in the absence of some new factor coming into play growth is likely to slow.
The growth in the number of people working in research and development might seem to contradict this picture of a less inventive economy: the share of the American economy given over to R&D has expanded by a third since 1975, to almost 3%. But Pierre Azoulay of MIT and Benjamin Jones of Northwestern University find that, though there are more people in research, they are doing less good. They reckon that in 1950 an average R&D worker in America contributed almost seven times more to “total factor productivity”—essentially, the contribution of technology and innovation to growth—that an R&D worker in 2000 did. One factor in this may be the “burden of knowledge”: as ideas accumulate it takes ever longer for new thinkers to catch up with the frontier of their scientific or technical speciality. Mr Jones says that, from 1985 to 1997 alone, the typical “age at first innovation” rose by about one year.
A fall of moondust
The third argument is the simplest: the evidence of your senses. The recent rate of progress seems slow compared with that of the early and mid-20th century. Take kitchens. In 1900 kitchens in even the poshest of households were primitive things. Perishables were kept cool in ice boxes, fed by blocks of ice delivered on horse-drawn wagons. Most households lacked electric lighting and running water. Fast forward to 1970 and middle-class kitchens in America and Europe feature gas and electric hobs and ovens, fridges, food processors, microwaves and dishwashers. Move forward another 40 years, though, and things scarcely change. The gizmos are more numerous and digital displays ubiquitous, but cooking is done much as it was by grandma.
Or take speed. In the 19th century horses and sailboats were replaced by railways and steamships. Internal-combustion engines and jet turbines made it possible to move more and more things faster and faster. But since the 1970s humanity has been coasting. Highway travel is little faster than it was 50 years ago; indeed, endemic congestion has many cities now investing in trams and bicycle lanes. Supersonic passenger travel has been abandoned. So, for the past 40 years, has the moon.
Medicine offers another example. Life expectancy at birth in America soared from 49 years at the turn of the 20th century to 74 years in 1980. Enormous technical advances have occurred since that time. Yet as of 2011 life expectancy rested at just 78.7 years. Despite hundreds of billions of dollars spent on research, people continue to fall to cancer, heart disease, stroke and organ failure. Molecular medicine has come nowhere close to matching the effects of improved sanitation.
To those fortunate enough to benefit from the best that the world has to offer, the fact that it offers no more can disappoint. As Mr Thiel and his colleagues at the Founders Fund, a venture-capital company, put it: “We wanted flying cars, instead we got 140 characters.” A world where all can use Twitter but hardly any can commute by air is less impressive than the futures dreamed of in the past.
The first thing to point out about this appeal to experience and expectation is that the science fiction of the mid-20th century, important as it may have been to people who became entrepreneurs or economists with a taste for the big picture, constituted neither serious technological forecasting nor a binding commitment. It was a celebration through extrapolation of then current progress in speed, power and distance. For cars read flying cars; for battlecruisers read space cruisers.
Technological progress does not require all technologies to move forward in lock step, merely that some important technologies are always moving forward. Passenger aeroplanes have not improved much over the past 40 years in terms of their speed. Computers have sped up immeasurably. Unless you can show that planes matter more, to stress the stasis over the progress is simply a matter of taste.
Mr Gordon and Mr Cowen do think that now-mature technologies such as air transport have mattered more, and play down the economic importance of recent innovations. If computers and the internet mattered to the economy—rather than merely as rich resources for intellectual and cultural exchange, as experienced on Mr Cowen’s popular blog, Marginal Revolution—their effect would be seen in the figures. And it hasn’t been.
As early as 1987 Robert Solow, a growth theorist, had been asking why “you can see the computer age everywhere but in the productivity statistics”. A surge in productivity growth that began in the mid-1990s was seen as an encouraging sign that the computers were at last becoming visible; but it faltered, and some, such as Mr Gordon, reckon that the benefits of information technology have largely run their course. He notes that, for all its inhabitants’ Googling and Skypeing, America’s productivity performance since 2004 has been worse than that of the doldrums from the early 1970s to the early 1990s.
The fountains of paradise
Closer analysis of recent figures, though, suggests reason for optimism. Across the economy as a whole productivity did slow in 2005 and 2006—but productivity growth in manufacturing fared better. The global financial crisis and its aftermath make more recent data hard to interpret. As for the strong productivity growth in the late 1990s, it may have been premature to see it as the effect of information technology making all sorts of sectors more productive. It now looks as though it was driven just by the industries actually making the computers, mobile phones and the like. The effects on the productivity of people and companies buying the new technology seem to have begun appearing in the 2000s, but may not yet have come into their own. Research by Susanto Basu of Boston College and John Fernald of the San Francisco Federal Reserve suggests that the lag between investments in information-and-communication technologies and improvements in productivity is between five and 15 years. The drop in productivity in 2004, on that reckoning, reflected a state of technology definitely pre-Google, and quite possibly pre-web.
Full exploitation of a technology can take far longer than that. Innovation and technology, though talked of almost interchangeably, are not the same thing. Innovation is what people newly know how to do. Technology is what they are actually doing; and that is what matters to the economy. Steel boxes and diesel engines have been around since the 1900s, and their use together in containerised shipping goes back to the 1950s. But their great impact as the backbone of global trade did not come for decades after that.
Roughly a century lapsed between the first commercial deployments of James Watt’s steam engine and steam’s peak contribution to British growth. Some four decades separated the critical innovations in electrical engineering of the 1880s and the broad influence of electrification on economic growth. Mr Gordon himself notes that the innovations of the late 19th century drove productivity growth until the early 1970s; it is rather uncharitable of him to assume that the post-2004 slump represents the full exhaustion of potential gains from information technology.
And information innovation is still in its infancy. Ray Kurzweil, a pioneer of computer science and a devotee of exponential technological extrapolation, likes to talk of “the second half of the chess board”. There is an old fable in which a gullible king is tricked into paying an obligation in grains of rice, one on the first square of a chessboard, two on the second, four on the third, the payment doubling with every square. Along the first row, the obligation is minuscule. With half the chessboard covered, the king is out only about 100 tonnes of rice. But a square before reaching the end of the seventh row he has laid out 500m tonnes in total—the whole world’s annual rice production. He will have to put more or less the same amount again on the next square. And there will still be a row to go.
Erik Brynjolfsson and Andrew McAfee of MIT make use of this image in their e-book “Race Against the Machine”. By the measure known as Moore’s law, the ability to get calculations out of a piece of silicon doubles every 18 months. That growth rate will not last for ever; but other aspects of computation, such as the capacity of algorithms to handle data, are also growing exponentially. When such a capacity is low, that doubling does not matter. As soon as it matters at all, though, it can quickly start to matter a lot. On the second half of the chessboard not only has the cumulative effect of innovations become large, but each new iteration of innovation delivers a technological jolt as powerful as all previous rounds combined.
The other side of the sky
As an example of this acceleration-of-effect they offer autonomous vehicles. In 2004 the Defence Advanced Research Projects Agency (DARPA), a branch of America’s Department of Defence, set up a race for driverless cars that promised $1 million to the team whose vehicle finished the 240km (150-mile) route fastest. Not one of the robotic entrants completed the course. In August 2012 Google announced that its fleet of autonomous vehicles had completed some half a million kilometres of accident-free test runs. Several American states have passed or are weighing regulations for driverless cars; a robotic-transport revolution that seemed impossible ten years ago may be here in ten more.
That only scratches the surface. Across the board, innovations fuelled by cheap processing power are taking off. Computers are beginning to understand natural language. People are controlling video games through body movement alone—a technology that may soon find application in much of the business world. Three-dimensional printing is capable of churning out an increasingly complex array of objects, and may soon move on to human tissues and other organic material.
An innovation pessimist could dismiss this as “jam tomorrow”. But the idea that technology-led growth must either continue unabated or steadily decline, rather than ebbing and flowing, is at odds with history. Chad Syverson of the University of Chicago points out that productivity growth during the age of electrification was lumpy. Growth was slow during a period of important electrical innovations in the late 19th and early 20th centuries; then it surged. The information-age trajectory looks pretty similar (see chart 4).
It may be that the 1970s-and-after slowdown in which the technological pessimists set such store can be understood in this way—as a pause, rather than a permanent inflection. The period from the early 1970s to the mid-1990s may simply represent one in which the contributions of earlier major innovations were exhausted while computing, biotechnology, personal communication and the rest of the technologies of today and tomorrow remained too small a part of the economy to influence overall growth.
Other potential culprits loom, however—some of which, worryingly, might be permanent in their effects. Much of the economy is more heavily regulated than it was a century ago. Environmental protection has provided cleaner air and water, which improve people’s lives. Indeed, to the extent that such gains are not captured in measurements of GDP, the slowdown in progress from the 1970s is overstated. But if that is so, it will probably continue to be so for future technological change. And poorly crafted regulations may unduly raise the cost of new research, discouraging further innovation.
Another thing which may have changed permanently is the role of government. Technology pessimists rarely miss an opportunity to point to the Apollo programme, crowning glory of a time in which government did not simply facilitate new innovation but provided an ongoing demand for talent and invention. This it did most reliably through the military-industrial complex of which Apollo was a spectacular and peculiarly inspirational outgrowth. Mr Thiel is often critical of the venture-capital industry for its lack of interest in big, world-changing ideas. Yet this is mostly a response to market realities. Private investors rationally prefer modest business models with a reasonably short time to profit and cash out.
A third factor which might have been at play in both the 1970s and the 2000s is energy. William Nordhaus of Yale University has found that the productivity slowdown which started in the 1970s radiated outwards from the most energy-intensive sectors, a product of the decade’s oil shocks. Dear energy may help explain the productivity slowdown of the 2000s as well. But this is a trend that one can hope to see reversed. In America, at least, new technologies are eating into those high prices. Mr Thiel is right to reserve some of his harshest criticism for the energy sector’s lacklustre record on innovation; but given the right market conditions it is not entirely hopeless.
Perhaps the most radical answer to the problem of the 1970s slowdown is that it was due to globalisation. In a somewhat whimsical 1987 paper, Paul Romer, then at the University of Rochester, sketched the possibility that, with more workers available in developing countries, cutting labour costs in rich ones became less important. Investment in productivity was thus sidelined. The idea was heretical among macroeconomists, as it dispensed with much of the careful theoretical machinery then being used to analyse growth. But as Mr Romer noted, economic historians comparing 19th-century Britain with America commonly credit relative labour scarcity in America with driving forward the capital-intense and highly productive “American system” of manufacturing.
The view from Serendip
Some economists are considering how Mr Romer’s heresy might apply today. Daron Acemoglu, Gino Gancia, and Fabrizio Zilibotti of MIT, CREi (an economics-research centre in Barcelona) and the University of Zurich, have built a model to study this. It shows firms in rich countries shipping low-skill tasks abroad when offshoring costs little, thus driving apart the wages of skilled and unskilled workers at home. Over time, though, offshoring raises wages in less-skilled countries; that makes innovation at home more enticing. Workers are in greater demand, the income distribution narrows, and the economy comes to look more like the post-second-world-war period than the 1970s and their aftermath.
Even if that model is mistaken, the rise of the emerging world is among the biggest reasons for optimism. The larger the size of the global market, the more the world benefits from a given new idea, since it can then be applied across more activities and more people. Raising Asia’s poor billions into the middle class will mean that millions of great minds that might otherwise have toiled at subsistence farming can instead join the modern economy and share the burden of knowledge with rich-world researchers—a sharing that information technology makes ever easier.
It may still be the case that some parts of the economy are immune, or at least resistant, to some of the productivity improvement that information technology can offer. Sectors like health care, education and government, in which productivity has proved hard to increase, loom larger within the economy than in the past. The frequent absence of market pressure in such areas reduces the pressure for cost savings—and for innovation.
For some, though, the opposite outcome is the one to worry about. Messrs Brynjolfsson and McAfee fear that the technological advances of the second half of the chessboard could be disturbingly rapid, leaving a scourge of technological unemployment in their wake. They argue that new technologies and the globalisation that they allow have already contributed to stagnant incomes and a decline in jobs that require moderate levels of skill. Further progress could threaten jobs higher up and lower down the skill spectrum that had, until now, seemed safe.
Pattern-recognition software is increasingly good at performing the tasks of entry-level lawyers, scanning thousands of legal documents for relevant passages. Algorithms are used to write basic newspaper articles on sporting outcomes and financial reports. In time, they may move to analysis. Manual tasks are also vulnerable. In Japan, where labour to care for an ageing population is scarce, innovation in robotics is proceeding by leaps and bounds. The rising cost of looking after people across the rich world will only encourage further development.
Such productivity advances should generate enormous welfare gains. Yet the adjustment period could be difficult. In the end, the main risk to advanced economies may not be that the pace of innovation is too slow, but that institutions have become too rigid to accommodate truly revolutionary changes—which could be a lot more likely than flying cars