Monday, May 30, 2011

Vini Vinci 2011 -- Constatações

Compareci a feira tendo nada como expectativa. Vamos ver no que dá. Como lojista e importador tenho que garimpar sempre aquilo que é diferente, na qualidade, no preço e na apresentação.  Nesse mercado tão acirrado o comum não tem mais futuro. Nem presente. Tendo o garimpo em mente nem Henriot fui tomar. Time´s money.
Inicialmente a visita foi um desastre. Os vinhos medalhões tem que ser bons, ponto. Degustei um monte de tranqueira ou vinhos muito medianos (pelo preço), até que uma funcionária da empresa (hoje se diz colaboradora, que tempos tontos) começou a me guiar pela terra do value for the money, the best buys da feira.

Destaques negativos antes dos positivos:  Aquela turma da Argentina que faz vinhos com tanta madeira que nem o pica-pau (tem hífen isso??) agüentaria.  E os vinhos são muito caros. Pagar U$ 160.00 por um vinho do novo mundo tem que ser O vinho. Não estavam lá.
Muito se baba ovo por Errazuriz, mas como sempre são somente bons. Conheco muito chileno melhor, com preço idem.

Brunelli caros e não tão bons também.  Chianti fora do ponto e Montepulciano idem. E olha que sou bem chegado num vinho italiano.
Aos destaques positivos:
  • Robertson Winery. Africa do Sul. Ótimos vinhos pelo custo, especialmente a linha de combate.
  • Kaiken Corte 2008. Argentina. O melhor de todos da Kaiken. Fiquem longe do Mai the First 2007. Vale 1/3 do que pedem por ele. Na minha opinião.
  • O. Fournier Chardonnay  2008. Vinho do jeito que o brasileiro iniciante para médio gosta. Bom custo. Vai fácil em eventos, reuniões, etc. O resto não me impressionou. Talvez o BCrux 2006 num dia melhor...
  • Vega Del Castillo, Navarra. Toda a linha. Gostei dos preços.
  • Bel Star Veneto. Prosecco sensacional. Ótima pedida pelo preço.
  • Cavit, Trentino Prosecco Accento Brut. Bem feito. Vale o preço.
  • Monte da Ravasqueira, Alentejo. Fonte da Serrana Tinto 2009 e Monte da Ravasqueira Rose 2009. Dois bem encaráveis.
Mais um destaque positivo: Não havia aquele monte de arroz de festa que fica enchendo a lata nesses eventos. Que ótimo. Como digo sempre, comida e vinho eu tenho em casa.

Friday, May 27, 2011

Dica de Presente Útil.

Recebi um e-mail da Carolina Escobar. Achei esse presente uma dica boa e diferente. Ainda mais agora em cima do dias dos namorados. Dar vinho é ótimo, mas uma garrafa dura quanto? Uma hora? Esse presente dura para sempre.... Segue uma parte do release:

O winepocket é um livro que contém temperaturas ideais para se degustar um vinho, notas de personalidades e revistas de vinhos, um roteiro completo de degustação e harmonização e, fichas para anotar os vinhos que você degusta. Um livro pocket especial.
Um livro para guardar do lado esquerdo do peito. Para anotar os vinhos que você degusta em sua casa, ao lado de amigos, restaurantes, viagens, enfim, em todos os bons momentos de sua vida.

Winepocket
Tel: 11 4702 2777




Boa sorte à essas duas empresárias.


Thursday, May 26, 2011

Consumidores de Rotulos. Oh os enosuckers

Melhor investir em desenhistas de rótulos do que em vinificação em muitos casos. Leiam que interessante esse artigo da Folha de S. Paulo.

Legítimo bordô


HÉLIO SCHWARTSMAN
ARTICULISTA DA FOLHA

A crítica de vinhos, com seu vocabulário pomposo e sofisticado sistema de notas de zero a cem, não é, em termos objetivos, muito mais do que uma fraude. Essa pelo menos é a conclusão a que se chega quando revisamos os testes científicos a que a indústria da enofilia foi submetida nas últimas décadas.
Em 1963, Rose Marie Pangborn, uma das pioneiras nos estudos da percepção do gosto, mostrou que, quando se adicionava um pouco de corante para que vinho branco ficasse rosado, especialistas classificavam o falso rosé como mais doce do que a mesma bebida sem a tintura.
Com esse experimento, ela abriu as porteiras para uma série de testes que, se não destroem inteiramente a reputação da enologia, chegam muito perto de fazê-lo.
Um clássico no gênero é o artigo "A Cor dos Odores", de Gil Morrot, Fréderic Brochet e Denis Duburdieu. Eles recrutaram 54 estudantes de enologia da Universidade de Bordeaux e os convidaram a provar e a comentar duas taças de vinho, que pareciam ser um branco e um tinto.
Na realidade, porém, ambos os copos continham o mesmíssimo vinho branco, mas, num deles, havia sido adicionado antocianino, um corante que não deixa gosto.
Como prognosticado pelos cientistas, os estudantes não perceberam o truque e ainda descreveram com riqueza de detalhes os aromas de cada uma das amostras com o vocabulário específico para as uvas vermelhas e brancas.
Num outro experimento, Brochet resolveu ir ainda mais longe e serviu um Bordeaux que engarrafou com dois rótulos distintos: "grand cru" (vinho de excelência) e "vin de table" (vinho ordinário).
Como esperado, os especialistas deram avaliações muito diferentes a cada uma das amostras. O "grand cru" foi considerado "agradável, amadeirado, complexo, balanceado e arredondado", enquanto o "vin de table" lhes pareceu "fraco, curto, leve e achatado".
Quarenta dos especialistas julgaram que o vinho de rótulo pomposo valia o investimento; apenas 12 disseram o mesmo da bebida barata.
Um vinho de US$ 10 melhora substancialmente quando é etiquetado como uma garrafa de US$ 90.
Outro estudo seminal, de Gregg Salomon, de Harvard (EUA), mostrou que, quando se oferecem a especialistas três taças de vinho, duas das quais são idênticas, eles são incapazes de apontar a amostra diferente em um terço das tentativas.
Em termos objetivos, o paladar humano só detecta cinco sabores: doce, salgado, azedo, amargo e umami.
É verdade que, no caso do vinho, as sensações gustativas são enriquecidas por algo entre 600 e 800 compostos voláteis que podem ser captados pelo olfato.
O problema é que, mesmo os narizes mais bem treinados não conseguem identificar mais do que quatro componentes na mesma mistura.
O cérebro não entrega os pontos e se fia em pistas externas como cor, rótulo e preço para emitir seus pareceres enológicos. Não fossem os cientistas desmancha-prazeres, ele provavelmente teria sucesso e o logro não seria descoberto nem pelo "sommelier" que prova as sensações como reais e objetivas.
As inconsistências na percepção dos sabores não estão restritas ao ramo vinícola. Já foi demonstrado que podemos nos deleitar com comida de cachorro como se fosse patê de "foie gras"

Grandes Entrevistas: Grandes enologos, Alvaro Arriagada.

Conforme prometido hoje inicio a serie grandes entrevistas. Espero que todos gostem. Como nao tenho tempo para traduzir para portugues, espero que todos meus 3 leitores saibam ler o idioma do entrevistado....



Somente meus amigos mais próximos sabem da minha frustração por ainda não ter me tornado um enólogo com direito a mestrado e tudo. De preferência fora do Brasil.

Como Agrônomo, enófilo (e vá lá, sommelier) com grande orgulho entrevisto hoje um grande enólogo do  Chile, alguém com bastante experiência no mundo do vinho, autor de alguns vinhos fabulosos, com muito a dizer como enólogo e gerente geral de vinícola. Algo que nós, meros tomadores de vinhos, jamais seremos. 

Alvaro Arriagada possui carisma, competência, seriedade e conhecimento. É uma grande honra ter tido contato comercial com ele e hoje ter uma amizade já fora do ambiente comercial. Eu aprendi muito com essa entrevista. Espero que todos gostem e aprendam algo também.



Vamos a entrevista.

Don Alvaro, tu trayectoria profesional hasta hoy. Donde/que estudiaste/trabajaste:

Hola, un gusto tener el honor de esta entrevista, espero estar a la altura de tus expectativas.
Me formé como enólogo en la Universidad Católica de Chile, sin embargo tuve la suerte de recorrer a temprana edad muchos lugares productores de vinos entre los más conocidos y otros no tanto, como Francia, Portugal, Alemania, California, Argentina, Nueva Zelandia y Australia entre otros muchos países. Por lo tanto mi formación es una mezcla de teoría con práctica.

Mi primer trabajo fue en Viña La Rosa y luego en Viña Casa Donoso donde desarrollé gran parte de mi Carrera. Hoy estoy desarrollando proyectos particulares y ayudando a algunos productores como consultor.



En un vino, hasta donde está la mano del enólogo e hasta donde llega el poder del terroir? Un enólogo mediano produce un gran vino por cuenta del terroir? Y al revés, un buen enólogo saca un gran vino de un terroir mediano?

Según mi experiencia más que el conocimiento es la pasión con que haces las cosas, un vino es como un hijo tuyo, no basta con que nazca bien si no que hay que criarlo de manera adecuada. Ahora las cosas tienen su tiempo y la experiencia ayuda.  

Creo que hay que combinar  el momento  con las condiciones.
Sobre el  terroir ayuda siempre y cuando esté combinado con la cepa correcta. Hay combinaciones que son fantásticas y otras que simplemente no funcionan. Un ejemplo es el Sauvignon Blanco y Chardonnay de Casa Blanca en Chile, lo encuentro que es excelente o el Malbec en el Maule (que me perdonen los argentinos) pero hasta ahora no he encontrado algo mejor, por suerte para ellos nosotros los Chilenos nos cuesta descubrir nuestros propios tesoros.

Al final es la combinación de  un buen enólogo que descubra los buenos terroir y que sepa combinar las cepas.


Vinos orgánicos o biodinámicas en cata a ciegas, es posible identificarlos con facilidad?

No soy un experto en el tema biodinámico, sin embargo  en mi experiencia laboral creamos varios ejemplos orgánicos exitosos, la gran ventaja que tenían era la expresión del  terreno. Cuando realizas un vino orgánico la expresión aromática aumenta pareciera que logras conectarte con lo natural, la planta está más equilibrada y la fruta es de mejor calidad y por lo tanto obtienes vinos con características particulares. Que a veces son fabulosas.





Es posible producir buenos vinos biodinámicas sin condiciones climáticas y agronómicas favorables? El hecho de ser biodinamico es una garantía de gran vino?

Como te comentaba anteriormente las condiciones climáticas, de suelo y conocimiento enológico son fundamentales para la calidad de un vino, basta con que una de ellas falle y tu calidad no se logrará.  
Cuando decides hacer un vino hay zonas que  serán más naturales  que otras y por lo tanto bajo mi experiencia los vinos biodinámicos no son garantías de calidad. He visto que se expresa mejorar el terror pero esto no es garantía de calidad.



Un vino que paso por laboratorio para corregir errores o problemas. La nariz lo pilla?

En realidad no es que un vino pase por laboratorio, simplemente es que hay técnicas que permiten corregir ciertos errores. Hay vinos que cuando nacen tienen aromas espectaculares pero al cabo de poco tiempo si no son criados adecuadamente pierden estas características y  se pierden. Si uno no interviniera en los procesos de crianza estos vinos serian simplemente intomables o pobres.
Como te dije son como hijos donde en cada edad tiene sus propios problemas, no hay una receta general para todos los vinos algunos necesitan disciplina otros hay que dejarlos más libres.



Como consumidores legos, que podemos hacer para tener seguridad que el vino es hecho de manera honesta. Ejemplo, hay chips de madera o polvo de madera y la bodega lo vende como si hubiera pasado por roble francés....

El problema es la honestidad de la bodega, en mi opinión las técnicas que se use no es cuestionable si no lo que la  viña  dice que es, muchas veces por la presión comercial. La gracia del vino es probar la diversidad de sabores, aromas y texturas que hay. Nadie tiene la receta mágica del vino  perfecto, es como decir que la belleza es una sola. Todos hemos experimentado que la belleza depende de una infinidad de factores que interactúan entre sí y dependen de factores culturales también. Por lo tanto en los vinos pasa lo mismo hay vinos más sensibles que otros a condiciones externas como la temperatura  y también dependerá que con que se está combinando.



Seguro que hay condiciones de se hacer grandes espumosos en Chile, pienso yo. Porque no se producen en volúmenes más grandes estés vinos?

Definitivamente estoy de acuerdo contigo, hay condiciones ideales para el desarrollo de espumantes, sobre todo en zonas con influencia marítima y en las zonas menos calurosas. Basta con que vengas a Chile y visiten la zona de la Araucanía es una zona casi virgen en la parte enológica que estoy seguro obtendríamos grandes vinos espumantes. La razón de esto no creo que sea técnica si no que más bien  cultural, yo defino a los Chilenos como los mejores alumnos (aplicados, estudiosos, tranquilos) pero no somos buenos compañeros (no somos buenos para celebrar ni hacer fiestas) como dijo alguien somos confiables pero aburridos. esto nos hace no celebrar tanto como debiéramos y por lo tanto no está en nuestro ADN el espumante.



Dime un vino que te gustaría haberlo hecho.

Tengo aún ganas de desarrollar vinos en base a una cepa pero distintos terroirs, es como una especie de Penfold Grange que está hecho en base a Syrah pero de distintas partes.  Tengo ganas de desarrollar  este vino con el Malbec o  Carmenere. Idealmente que sea un vino que no tenga las restricciones de fronteras, de esa forma combinar las cepas de distintas partes para lograr un gran producto.



Un vino que te sorprendió positivamente (no esperabas tanto de el)

Aparte de muchos vinos mis propios, después de dejarlos de lado ... me acuerdo de un vino que probé la noche del 27 de Febrero del 2010, me acuerdo porque fue la noche del Terremoto en Chile, se trató de Viña Patagual del Bio Bio Reserva Merlot del 2008, tenía excelente fruta y muy buena boca, muy equilibrado y fácil de tomar.
También me acuerdo de un Michel Torino cosecha 97 o 98 Malbec con una estructura deliciosa que lo degustamos con un "confi de canard" sublime. Ahora último me acuerdo también de un Catrala Late Wine Limited Edition cosecha 2007, un exquisito vino en base a Gewustraminer con un buen grado alcohólico y muy equilibrado, de los pocos vinos dulces que he probado que se deja tomar sin ser pesado y que logra seducir.



Un vino icono que cuando lo cato no te dejo gran impresión

Chateux la Tour 2001, antes de probar este vino tenía tantas expectativas que añoraba probarlo con la tranquilidad que se merece pero fue decepcionante el vino estaba encorchado ....
[nota do blog]: eu tive duas decepções grandes: Mouton Rotschild e Lafite Rotschild 2000. Alguns dizem que os Bordeaux tem hibernação ....mas honestamente não valem mesmo o quanto custam.




Una región, una uva, un tipo de vino que te encanta (puede ser alrededor del mundo)

Uno de mis preferidos Penfold Grange 1997 es 100% Syrah


Corcho natural o screwcap para los vinos iconos? Como enólogo tienes algo en contra a los screwcaps en lo que se refiere a evolución en botella?

Para vinos de guarda aún los corchos aportan a los vinos tintos, sin embargo hay vinos que definitivamente prefiero que se use screw cap ya que son tan delicados que no necesitan la influencia del alcornoque en el sabor o en la nariz.



En Brasil se consume muy poco vino, de cualquier tipo, sea de mesa, fino, o basura…. Que tenemos que hacer para aumentar la apreciación por  el vino? 

El vino es para disfrutar de manera tranquila y sofisticada con una buena meza y tiempo. Cada vez tenemos menos tiempo para disfrutar de la buena comida, por lo que la primera recomendación es administrar el tiempo. Para disfrutar de los vinos tenemos que disfrutar a la hora de comer. El vino no es solo lo que logra el enólogo si no como se disfruta. es la misma comparación cuando de música se trata, puedes tener ante tí a la mejor orquesta del mundo pero si no tienes tiempo ni el equipo adecuado para escucharla no podrás disfrutarla. Por lo tanto descubrir el vino es abrirse a los sentidos a una buena conversación a una buena comida, hoy no necesitamos comer para alimentarnos necesitamos disfrutar del arte de la cocina y de la buena mesa, que va acompañado de una buena copa de vino.



Los consumidores reclaman que el vino es caro en Brasil. Cuando hay una rebaja ellos asumen que el vino ya no es bueno. Como romper esta cadena sin fin?

Tenemos grandes paradigmas en los vinos y relacionamos mucho el precio con la calidad, mi consejo sería que hay que abrir los sentidos a disfrutar, para ello primero tengamos el vino a la temperatura adecuada 18 a 19ºC (bastante difícil en Brazil)  compremos la mejor copa posible y no enjuiciemos el próximo vino que bebamos solamente tratemos de saborearlo. 
En el último tiempo las redes sociales empezarán a dar calidad de los vinos que vallamos a elijendo  y eso es cosa de tiempo, esto va a ayudara a despejar y asociar mejor las calidades.



Tras hecho el vino tienes que ir hacia el mercado para venderlos. Crees mas el nos métodos tradicionales (ferias, viajenes, door to door) o hay espacio hoy para la midia social en la red (facebook, twitter, etc) como un atajo de éxito?

Las ferias y métodos tradicionales son para conocer a posibles distribuidores, luego hay que involucrase con el distribuidor ya que es un socio tuyo que tienes que ayudar. Para esos las Herramientas de facebook o twitter permitirán a las personas ir siguiendo a degustadores. Lo importante es ser lo más honesto posible y no se trata que un vino sea bueno o malo si no que un vino represente lo que su autor quiso decir.



Hasta donde lo sabes, que tipo de uva/vino tiene más ‘agronomical aptitud’ en Brasil? Aquí todos dicen que los  espumosos, principalmente los hechos con moscato, son los “grandes” vinos de Brasil.

Respecto a la industria del vino en Brasil, tengo mis ideas de que puede funcionar. Hoy han funcionado los vinos que no requieren de alternancia térmica si no que los que tienen aromas naturales como los de tipo moscatel y los espumantes. Supongo que como todo requiere de tiempo y de búsqueda, ya hay algunos exponentes que prometen cosas interesantes.

Donde ves la industria de vino del Brasil futuramente? Que estaremos haciendo y comprando en Brasil? 

Me la imagino, muy de la mano con la industria del turismo y de la gastronomía. Como te dije anteriormente el vino es una experiencia y no se puede separar de los demás sentidos. Pronto tendrán la combinación de terroir, cepa y técnico que haga grandes cosas... espero algún día tener esa oportunidad.


 A vida dura de um enólogo…. 



Nas mãos dele um dos grandes vinhos do Chile, D  2005 ( o melhor de todos D na minha opinião, de longe longe...)
 


Wednesday, May 25, 2011

Grandes Entrevistas: Grandes enologos, Alvaro Arriagada.

Amanha, nao percam. Uma entrevista muito legal com o dito supra citado.... Para quem quer aprender sobre vinhos de verdade.

Tuesday, May 24, 2011

Tomadores de vinhos deveriam ser pessoas saudáveis......

Então, mexam-se. Saiam da frente do maldito computador ou TV. Como dizemos em english, get a life!!

Cliquem e vejam que interessante  aqui (a sentada que mata) -- Em english....mas os 3 leitores do blog são mais que trogloditas (pessoas que falam várias linguas. rsrs).

Enopicaretas. Chapter III

E a serie de sucesso e sem fim continua. Essa pérola abaixo quem me mandou foi o amigo do meu sócio e dono de um blog super interessante, o Nivaldo Sanches (vinhotododia.blogspot.com). O legal do blog do Nivaldo he saber que ele faz as coisas ali sem interesse comercial disfarcado. Ao post, nas palavras do Nivaldo:

uma vez ouvi, no super-mercado, um funcionário, "especialista em vinhos", dizer ao cliente a seguinte pérola : Se o vinho é da safra de 2006, tem portanto cinco anos na garrafa, então uma boa dica é abrir a garrafa cinco horas antes de servir, para que o vinho seja oxigenado. Se for de 2009, tem somente dois anos, então pode abrir só duas horas antes ...

Bacana, né ? 


Precisa dizer mais? O blog convida seus 3 leitores a compartilharem mais ideias sobre os enopicaretas. Poucos são os que tem coragem de dizer "não sei, vou verificar". O povinho esse do mundo do vinho.....



Wednesday, May 18, 2011

Um Deus que vale o quanto custa. Até que enfim achei um Deus por bom preço

Ando cansado dos muitos deuses que o ser humano cria por aí. Um cara chato que faz uns 3 mil anos que não dá as caras, nem aparece para dar um oi, tomar um vinho, dar uma volta de ônibus....

Esse Deus encontrei na Europa e foi bom tomá-lo. Somente lá para encarar um desses porque no Brasil os preços são ridículos. Paguei E 25.00 por essa garrafa num mega restaurante em Cattolica. Ótima cerveja, aromática, perfumada, começo, meio e final agradáveis. Caiu muito bem com queijos e embutidos da região, mas desconfio que ficaria bem com qualquer coisa, até prego enferrujado.

Tuesday, May 17, 2011

A sua vida é boa? Mesmo? Então leia o artigo abaixo

Infelizmente para alguns o artigo da HBR está em inglês (claro). Mas esse artigo junto da coluna do Daniel Piza domingo passado deveria fazer com que muitos repensassem a vida que levam e o que causam a outrem....


Is a Well-Lived Life Worth Anything?


How would you define a good life? It's a bafflingly tough question. An even tougher one: does the economy we have today value such a life? Does it help us create one?
Here's what I see when I look not just at the surface, but deep inside the heart of the economy today:
Instead of an "energy industry," I see a resource addiction that saps money and preserves self-destructive expectations. I see, instead of food and education "industries," an obesity epidemic and a debt-driven education crisis. Instead of a pharmaceutical industry, I see a new set of mental and physical discontents, like rates of suspiciously normally "abnormal" mental illnesses and drugs whose lists of "side effects" are longer than the Magna Carta. Instead of a "media industry," I see news that actually misinforms instead of enlightening — rusting the beams of democracy — and entertainment that merely titillates.

In short, I see an outcomes gap:
a yawning chasm the size of the Grand Canyon between what our economy produces and what you might call a meaningfully well-lived life, what the ancient Greeks called
eudaimonia.
The economy we have today will let you chow down on a supersize McBurger, check derivative prices on your latest smartphone, and drive your giant SUV down the block to buy a McMansion on hypercredit. It's a vision of the good life that I call (a tiny gnat standing on the shoulders of the great Amartya Sen) hedonic opulence. And it's a conception built in and for the industrial age: about having more. Now consider a different vision: maybe crafting a fine meal, to be accompanied by local, award-winning microbrewed beer your friends have brought over, and then walking back to the studio where you're designing a building whose goal is nothing less than rivaling the Sagrada Familia. That's an alternate vision, one I call eudaimonic prosperity, and it's about living meaningfully well. Its purpose is not merely passive, slack-jawed "consuming" but living: doing, achieving, fulfilling, becoming, inspiring, transcending, creating, accomplishing — all the stuff that matters the most. See the difference? Opulence is Donald Trump. Eudaimonia is the Declaration of Independence.
Yesterday, pundits and talking heads believed this crisis was just a garden-variety, workaday crash. Today, people like Tyler Cowen and I have called it a Great Stagnation. But here's what I believe it might just be called tomorrow, when the history books have been written, and the debates concluded: a Eudaimonic Revolution. A sweeping, historic transformation in what we imagine a good life to be, and how, why, where, and when we pursue it.
Though it harks back to antiquity, eudaimonia's a smarter, sharper, wiser, wholer, well, richer conception of prosperity. And deep down, while it might be hard to admit, I'd bet we all know that our current habits are leaving us — have left us — not merely financially and fiscally broken, but, if not intellectually, physically, emotionally, relationally, and spiritually empty, then, well, probably at least just a little bit unhealthy. Eudaimonic prosperity, in contrast, is about mastering a new set of habits: igniting the art of living meaningfully well. An active conception of prosperity, it's concerned not with what one has, but what one is capable of. Here's how I'd contrast Eudaimonia with its belching, wheezing industrial age predecessor:

Living, (working, and playing) not just having.
Where the pursuit of opulence is predicated on having more, bigger, cheaper, eudaimonia is a more nuanced, complex conception of a good life: it's about whether or not the pursuit of mere stuff actually translates into living, working, and playing meaningfully better in human terms.
Better, not just more. The key word is "better" — and where opulence asks, "Did you get the latest car, yacht, gold-plated razor — or are you just a loser?" eudaimonia asks, "Did any of that stuff make you meaningfully better — smarter, fitter, grittier, more empathic, wiser? Or are you just (yawn) a pawn in the tired, predictable game called 'the pursuit of diminishing returns to hyperconsumption': the game that's rigged by hedge-fund bots against you?"

Becoming, not just being.
If eudaimonia's about living, working, and playing better, not just having more, well, Houston, we have a problem. Economic "growth" as you and I know it is probably fundamentally inadequate to tell us much about it, because how we measure growth is just about stuff. But measures of "happiness" don't cut it either,
because eudaimonia is more complicated than that. The multiplication of eudaimonia can be gauged neither by "GDP," then, nor by tracking self-reported happiness, nor by basic, simple measures of basic human development, like the HDI — but rather, by understanding whether or not people are becoming their better, wholer, grittier, wiser, fundamentally more accomplished selves. Those real-world measures and tools largely haven't been invented yet.
Creating and building, not just trading and raiding. The pursuit of eudaimonia most definitely can't amount to much in economies where those who trade accomplishment and raid societies earn thousands, millions, or billions of times as much as the creators and the builders of those societies — because the result must be an enduring undersupply of the stuff of deep significance, beauty, and meaning. Eudaimonia is constructive in the sense that it's ignited by those creators and builders — and it always has been.

Depth, not just immediacy.
The pursuit of eudaimonia demands depth like Trump needs a better haircut: that is to say, seriously. What does it mean to work, play, and live meaningfully better? It's not an easy question to answer, and I'm not offering you any easy, pat answers. Rather, the pursuit of eudaimonia itself demands time, space, and room to reflect on questions of gravity and depth, preferably together: deliberatively, associatively, consensually.
Eudaimonia isn't asceticism, a world where we're all monks, and the Stuff Police jails you if you buy that 3D TV: plenty of stuff can be eudaimonic. But where opulence is about having stuff that's envied, desired, and coveted less for what it is than the jumbo-sized, couldn't miss it if you tried logo, and what it says to people you're trying probably a little too hard to impress, eudaimonia's about stuff that's loved, treasured, adored — because it adds up to living well.
Who are the progenitors of eudaimonia, its spiritual and intellectual forefathers, pioneers, and champions? Richard Florida's path-breaking idea of creative capital is deeply eudaimonic — because creative capital intensive outputs (like great art, books, gyms, and meals) are expressions of living better. Jane Jacobs, the Galileo of urban economics, whose last book Dark Age Ahead might be said to have been a lament for the loss of eudaimonia, and a warning of the fatality of opulence. Gary Hamel, whose Future of Management is about creating the capacity to live better. And many, many more — from Adam Smith, whose Theory of Moral Sentiments was, in many ways, a challenge to the emergent opulence of the mercantile age, to Roger Martin's latest book, Fixing the Game. which argues that market performance has superseded meaning and authenticity, to radical innovators like OpenIDEO, Common, and the Acumen Fund, not to mention plodding giants learning to get just a little bit more enlightened, like Nike, Pepsi, and Google.

The recipe for opulence is one of humanity's great achievements, but the pursuit of opulence probably isn't one of tomorrow's great challenges — nor is it one of tomorrow's imperatives.
The recipe for opulence has been more or less pinned down: liberalize, privatize, and insert brow-beating economists staring slack-jawed at poorer countries and exclaiming "If only those poor saps would follow the instructions on the box!!" But the paradox is that even if they did, the world probably can't afford it: China already consumes about 40% of the world's copper, and 50% of its cement, iron ore, and coal — but even so, it's achieved only 10 percent of American levels of opulence (at least as measured by per capita GDP). And even if it were magically able to close that yawning gap, there's no formula for cleaning up the messes that emerge after the dish of hedonic opulence has been cooked — everything from climate change, to pollution, to inequality that would make Midas blush, to regulatory capture, to fracturing polities, to polarizing societies, and more. Hence, I'd suggest (and unless you're an investment banker or a zombie overlord, you probably don't need much convincing): at this point, stuck in a so-called recovery that keeps stalling like a
G6 in the vast, howling heart of Jupiter's Great Red Spot, it might be time to take the quantum leap to a smarter, sharper, wiser, and wholer conception of what a good life means.
I believe the quantum leap from opulence to eudaimonia is going to be the biggest, most significant economic shift of the next decade, and perhaps beyond: of our lifetimes. We're not just on the cusp of, but smack in the middle of nothing less than a series of revolutions, aimed squarely at the trembling status quo (financial, political, social): new values, mindsets, and behaviors, fundamentally redesigned political, social, economic, and financial institutions; nothing less than reweaving the warp and weft of not just the way we live--but why we live, work, and play.
So if you take away one point from my mini-manifesto, let it be this:
We are the creators of the future. Because we are the inheritors of a tradition not just older — but more humanistic, constructive, nuanced, dynamic, and perhaps just a little bit wiser — than we know. A good life today? It's been vacantly reduced to the frenzied sport of buying "consumer goods" — more, bigger, faster, cheaper, now. But the foundational idea that ignited the art of human organization in the first place just might have been eudaimonia — and today's opulence is just its clumsy, hurried streetside caricature, empty of depth, shorn of meaning, bereft of the essence of what make us human, void of the hunger to create a better world for humanity. Somewhere along the way, sometime on the journey — perhaps for the best of reasons — we lost it. Let's get it back.

Umair Haque

Director of the Havas Media Lab and author of The New Capitalist Manifesto: Building a Disruptively Better Business. He also founded Bubblegeneration, an agenda-setting advisory boutique that shaped strategies across media and consumer industries.



Monday, May 16, 2011

Enopicaretas. Chapter II

Certa feita durante uma aula (oh quanto tempo e dinheiro jogados fora) para formação de sommelier em São Paulo, um amigo meu me perguntou se eu achava que realmente haveria tanto carvalho nas florestas da Franca para abastecer a tantas vinícolas mundo afora. 


A pergunta tinha todo sentido. Esse amigo perguntou a um professor o que ele pensava da questão. O mesmo ficou sem saber sem responder....


Pense nisso na próxima vez que ouvir de um sommelier ou vendedor de que os vinhos são produzidos com barril feito de carvalho francês, que custa muito mais que um barril da Slovenia e portanto o vinho não deveria custa tanto. Dizem que da Slovenia e/ou Europa Leste vem muitos barris "franceses" que abastecem muita vinicola famosa.


A matemática e bom senso podem ser crueis com os enopicaretas

Wednesday, May 11, 2011

Enopicaretas. Nova Serie no Blog

Não me canso de ouvir bobagens proferidas por vendedores de vinhos em lojas por ai. Essa turma diz qualquer chorrada em nome de alguns trocados as vezes me tiram do serio. Hoje inauguro uma serie que promete ser infinita....vamos ao primeiro post:

Cliente: "Ai Austregesilo, não gostei do vinho que me indicou, estava muito acido, difícil".

Vendedor Espertonildo:
"Dona Emengarda, o vinho era muito gastronômico, esses vinhos são assim mesmo, precisam de comida".

Filho, vinho com taninos fortes e presentes nos reconhecemos no ato se presta ou não. Tanino eh super importante, da longevidade ao vinho, da categoria, da capacidade de harmonização....mas botar a etiqueta de '' gastronômico'' para um lixo que foi colhido e feito com uvas verdes ou elaborado com uvas vagabundas, pisses me off.

Fica aqui a sugestao: Compre vinho com quem lhe seja de confiança. Não fique indo de loja em loja porque vc vai acabar pagando por isso. E não se intimide com alguém que diz que é sommelier. O titulo de sommelier ja nao vale muita coisa (sou um que perdeu tempo fazendo esse curso no Brasil), mas geralmente nem "formados" essa turma o eh.

Semana que vem tem mais sobre enopicaretas.

Monday, May 9, 2011

Vinhos, carros, restaurantes, livros: Tudo é mais caro no Brasil. Até quando??

O título do blog é auto explicativo, mas vai aqui mais um alerta...o brasileiro é trouxa por natureza ou porque não tem outra alternativa?

Preços de vinhos no Brasil são ridiculos de caros. E comer fora? Na europa se come melhor e mais barato. O brasileiro é valentão em casa e um cordeirinho fora (palavras do Daniel Piza do Estadão). Ficaremos pagando o que os caras querem mesmo.



Leiam o artigo do valor de hoje.

Veículo brasileiro é dos mais caros do mundo

Marli Olmos | De São Paulo
09/05/2011
Um carro na França custa menos do que no Brasil e mandar um ônibus produzido na Suécia para mercados vizinhos, como o Chile, é mais barato do que exportar a partir do Brasil. Incompreensível à primeira vista, a situação começa a se tornar cada vez mais habitual na indústria automobilística.

O preço do modelo Logan no Brasil é o mais alto do mundo. Custa mais do que os produzidos na Argentina, Colômbia, Chile, França e Rússia. Em relação à Romênia, onde o carro da Renault foi concebido, a diferença passa de 80%. Os brasileiros pagam R$ 37,2 mil quando adicionados os equipamentos da versão europeia. O preço na Romênia, o mais baixo do mundo, equivale a R$ 20,5 mil.

Há poucos meses, a filial brasileira da Volvo anunciou uma venda de ônibus para o Panamá, o maior contrato já feito pela empresa. A equipe do Brasil fechou o negócio, mas a fábrica de Curitiba (PR) praticamente não vai trabalhar nele. Dos 1,2 mil veículos envolvidos, somente 85 seguirão do Brasil. O restante vai ser produzido em Boras, cidade no Oeste da Suécia. A direção da Volvo não fornece detalhes. Mas, segundo fontes do setor, o custo da exportação a partir da Suécia é cerca de 10% mais baixo.
As fábricas brasileiras de veículos vêm perdendo competitividade há algum tempo. Mas nos últimos meses o quadro se agravou. É difícil explicar por que o produto fabricado a 10 mil quilômetros pode chegar ao país custando menos. Quando chegou ao Brasil, há dois anos, o presidente da Renault Mercosul, Jean-Michel Jalinier se surpreendeu. Ele acabara de deixar o comando da operação da marca na Rússia, onde o Logan custa o equivalente a R$ 23,6 mil.

O real valorizado é um dos motivos da vantagem europeia. Mas outros custos também pesam. Segundo Jalinier, dos mais de 80% de diferença entre preço do Logan no Brasil e na Romênia, cerca de 40% envolvem custos de fabricação, como mão de obra e matéria-prima. Outro tanto, diz, refere-se à logística. E a carga tributária também interfere. Na França, o Logan é vendido pelo equivalente a cerca de R$ 25 mil, uma diferença de 47% em relação ao carro produzido e vendido no Brasil. Na França, os impostos em automóveis somam 20%. No Brasil, chegam a 33% nesse tipo de carro.
Essa situação tem levado um aumento na importação de automóveis e de peças. Levantamento da Anfavea, que representa as montadoras, mostra que foram licenciados 164 mil automóveis importados no primeiro trimestre deste ano, uma fração ainda pequena no conjunto total de carros do país, mas que indica um aumento importante - de 34%.

Como beber e comer à vontade e não engordar?? Leia mais... com correções

Há algumas respostas para o titulo:
A primeira resposta passa pela dieta mediterranea. Mais especificamente do lado leste da Italia e pode se extender ate a Croacia do outro lado. 

Como é uma refeição por la??

O começo do dia tem como base de algumas frutas, leite e cereais. Lembrar que no Brasil e em outras partes do mundo quando o cara come algo de manha será um leite com café e pão com manteiga, quando muito. 

No almoço vão de frutos do mar, peixes, saladas, pães e outros carbohidratos em quantidade suficientes. As vezes uma massa com os mesmos ingredientes do Adriatico. Tudo regado a vinho bem leve, um verdicchio, um trebbiano da vida....deliciosos e sem aquele alcool todo que da e sobra para por o fígado a nocaute.

Após o vinho vem um limoncello, um vinho de cereja, ou mais um digestivo. Há sempre algum doce (que ao contrario dos brasileiros, não levam tanto acucar) também.

Jantar leve a base de alguma piadina, uma sopa, embutidos, queijos e mais vinho e aperitivos.

Pois bem, vivi essa experiência com os locais (locals in good english) e realmente não adquiri 1kg se quer, apesar da insistencia do meu amigo Marco em comer porcheta!!. Como pode??

Aqui está o segredo, o tal pulo do gato dessa turma... juntamente da famosa dieta mediterranea está o estilo de vida deles. 

Resposta 2: As refeicoes duram no mínimo 90 minutos. Todos moram em cidades pequenas e comendo fora ou nao a refeição é um encontro alegre. Alguém ai se lembra de quantas vezes nas grandes cidades se come sozinho, mal-acompanhado (gente de escritório que o diga), comida lixo, com pressa?

A refeição é saudavel por si mesma e pelo ritual envolvido.

Resposta 3: Ao analisar o estilo de vida deles pude reparar o seguinte:

Geralmente vivem em cidades pequenas onde todos se conhecem e se tratam bem. Vivem se cumprimentando efusivamente. Alguém ai se lembra de como foi o bom dia no elevador hoje??

Usam pouco carro. Desnecessário, complicado, no mínimo. Fazem muito a pé.

Durante o verão e o inverno se ocupam com esportes. A Italia é uma festa de bicicletas nas estradas quando faz calor e uma alegria para esquiadores, alpinistas ou trilheiros que sobem morros e encostas no frio do inverno. Estão sempre em grupo, amigos há tempos, se exercitando.

Em Sao Paulo o infeliz esta sempre se matando no transito, ofendendo o carro a frente, comendo mal, destilando stress.

Do estilo do mediterraneo vem a chave para a felicidade, saúde e longevidade como já provaram muitos médicos. A região de Le Marche esta entre os top 5 lugares do mundo com melhor qualidade de vida. Seu estilo de vida pode ser mais poderoso que qualquer remédio ou defeito genético que lhe foi passado.

Estou pronto para minha ida definitiva para la. Can't freaking wait!




Thursday, May 5, 2011

Muita informação: ajuda ou atrapalha as vendas de vinhos??

Após varias conversas com lojistas, importadores, vendedores do setor estou chegando à conclusão que o cliente esta saturado de tanta informação. Blogs, jornais, revistas, e-mails enviados todo dia aos montes und so weirter. Nosso consumidor está cansado. 

Nosso cliente trabalha, tem preocupações normais da vida e ainda por cima ficam enviando a esse pobre coitado zilhões de ofertas imperdíveis, vinho do século, vinho premiado, notas de especiarias, uva autoctone, notas de grama cortada às 4 da manha, aroma de manacá da serra, retrogosto potente que remete ao solo da Criméia (isso tem acento hoje em dia???) e por ai vai.

Isso quando o e-mail não chega com mais erros de português do que se fosse escrito por alguém que fugiu de todas as aulas de português.

Propaganda via e-mails: Alguém aí mais já esta com a paciência na lua?? De onde vem esse desespero? Culpa de quem?

Em poucas semanas colocarei no blog uma entrevista com um especialista em e-mailing marketing, pelo menos (espero convencer uma pessoa a mais, que sabe muito de e-commerce). Em conversas preliminares já pude sentir que estamos criando uma resistência, um calo, uma proteção após tantas enxurradas de informações inúteis.

Creio, humildemente, que passaram do limite entre informação e incomodo. Aguardem a entrevista.







Tuesday, May 3, 2011

Portugas do Douro em SP, Hotel Unique

No ultimo dia 29 de Abril estive no hotel Unique cobrindo o evento de vinhos portugueses (maioria do Douro). Tudo extremamente muito bem organizado, como sempre, pela empresa [de propriedade da também] Cristina Neves. Para minha surpresa foi bem difícil achar vinhos tintos (em grande maioria do Douro) bons, mas com bons preços também.  Depois de degustar (cuspindo tudo, ao contrario de alguns artistas que pululam por esses eventos – me pergunto se essa gente não tem vinho em casa??--) cheguei a algumas conclusões. 

São minhas conclusões, vocês podem ter outra percepção, o espaço esta sempre aberto para debates:
1.      
  1.  Vinho do Porto realmente é uma maravilha. Infelizmente os melhores estão muito caros. Pagar R$ 180.00 por um LBV não da pé.
  2. Grandes brancos ate R$ 70.00. Portugal branco da um baile nos tintos R$ por R$.
  3. Ótimos espumantes ate R$ 70.00. Destaque para um Milesime Rose da Alentejana. Não chega aos pés de um cava...mas me convidem para tomá-lo que vou na hora. 
  4.  Os tintos são uma decepção. Após degustar 60 vinhos somente um vinho me chamou a atenção no custo x qualidade: Altano Reserva. O resto ainda que bom era muito caro. Vinho Portuga tinto bom somente caro. Espero ajuda dos leitores para divulgar bons vinhos tinto com bons preços.