Wednesday, August 8, 2012

Azeite De Oliva Priorat DOC. Quem O Provou Nao Esquece

Do VALOR de hoje. E como sempre ha alertas para falsificacoes e fraudes em geral. Algo mais antigo que andar para frente. Otimo artigo.

Fica a mensagem: Parem de comprar esses lixos de supemercado que se vendem aos milhoes de garrafas ou  latas. O artigo esta editado por causa de copyrights. Quem quiser me manda um comentario com e-mail que eu devolvo o artigo todo. 

http://www.valor.com.br/cultura/2779748/aos-pes-do-montserrat-o-azeite-milenar-que-valoriza-seu-terroir#ixzz22wu0AyiW




Aos pés do Montserrat, o azeite milenar que 


valoriza seu terroir

Por Cristina Müller | De Cabacés, Espanha
Cristina MüllerPlantações de oliveiras ao redor da pequena cidade de Cabacés, aos pés do Montserrat
"Essas árvores estarão aqui bem depois que os meus netos já não estiverem", disse Miró, à sombra de uma oliveira de 1,5 mil anos. "Elas contam a história dos tempos que já passaram e dos tempos que virão, nos lembram a nosso impermanência na terra", reflete ele.
Cristina MüllerO produtor Fernando Miró, do moinho Miró Cubells
Há sete anos em operação, com uma produção de anual de apenas 25 mil litros de azeite - a € 15 o litro para o consumidor na prateleira -, as quatro variedades de azeite extravirgem biológico Miró Cubells satisfazem um nicho no mercado gourmet. Como ele, há centenas de pequenos produtores espalhados por toda a Espanha, Itália, Grécia, Portugal e França, batalhando para demonstrar ao consumidor que vale à pena investir num bom azeite à mesa, de origem conhecida.
"Temos que admirar os italianos, que são mesmo os melhores em marketing e vendas: conseguem emplacar qualquer produto alimentício com o nome das suas marcas", reflete Antoni Rey, produtor do Oliflix, um moinho de produção artesanal de azeite extravirgem de primeira pressão fria, no vilarejo de Flix, a uma hora do Priorato, do outro lado do vale do rio Ebro. Assim como Miró, Rey toca o negócio com seus filhos.
fDetalhe da cidade catalã
Acrescenta-se a essa problemática a estimativa de que pelo menos 30% dos azeites exportados da Europa levam uma porcentagem de outros tipos de óleo. Já praticada durante o período greco-romano, há evidência arqueológica de medidas contra fraude, vistas em marcas de origem e datas de produção nas ânforas de azeite desenterradas por arqueólogos na Grécia e na Itália.
Nigel Kennel, especialista em história antiga na Escola Americana de Estudos Clássicos, em Atenas, revela que entre outros, os "Apícius" - uma coleção de receitas de cozinha da Roma Antiga datada do século IV - já fornecem boa receita para transformar azeite barato espanhol em azeite extravirgem de origem Ístria, utilizando ervas e raízes.


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