Não sei bem o que dizer no que se refere a minha ida ao tal Wine Weekend alem de sentir que quase perdi meu fim de semana. Como sempre as importadoras e distribuidoras ficam escondendo os vinhos mais caros que tem ou então so poe a disposição aos amigos do El-Rei os bons vinhos. Em geral acho que essas feiras só agradam aqueles que não tem noção nenhuma do que fazem ali. Gente iniciando no mundo dos vinhos mesmo, como todos nós já o fomos um dia. Abaixo um resumo do que vi...classificados de acordo com os personagens desse grande filme.
Consumidores tiveram a chance de pagar preços de pessoas jurídicas pelos vinhos (desconto).
· Acesso super fácil e tranqüilo.
· Oportunidade para tomar um monte de vinhos de R$ 40, 50.00 a garrafa
· A mania de inflar os preços para depois dar desconto pega ratão. Um monte de incautos devem ter caído nessa.
· O mau, péssimo humor dos vendedores. Se você esta trabalhando num fim de semana servindo vinho a quem pagou para estar ali, vai de bom humor. Ou então peca demissão e vai trabalhar num lugar onde o seu grande talento e beleza vão te pagar muito.
· Como dito antes não entendo porque ficam miguelando vinhos para quem paga para entrar. Se todos soubessem os catálogos das empresas que estavam la, haveria uma rebelião regada a carmenere nacional.
· Ao entrar na Salton eu pedi para ver se havia o tal Talento (que ainda bem nunca o comprei) e eis que a simpática vendedora me avisa que já tinha acabado. Com um sorriso bonito me perguntou se queria tomar um Volpi Cabernet... oh please.
· Carmenere feito no Brasil. Como podem ser tão teimosos? Carmenere é uma uva que não tem a menor condição de ser produzida com regularidade bem no Brasil. Mas ai o cara vai la e nos presenteia com uma maravilha daquelas.
· Vinhos Reservados? Inri Cristo que estais em Curitiba, quem merece isso?
É bem por aí mesmo... Acabei me lembrando do primeiro evento deste tipo a que compareci, o evento da Mistral em 2005, se não me engano. Muita coisa boa, e a maioria dos expositores oferecendo também os vinhos top (mas também, 200 paus por cabeça, na época, imagine hoje). Foi legal falar com gente das vinícolas européias com sobrenome igual ao do rótulo... Fui ao primeiro evento deste tipo feito pela Vinci (mesma coisa, não?) e também estava bem organizado, mas com alguns vinhos "escondidos". Mas era só o expositor percerber que havia interesse genuíno para liberar as preciosidades
ReplyDeleteLavi, a coisa acontece no campo. A informacao esta la. O conhecimento idem. Nas grandes cidades so tem bufao que nao sabe porcaria nenhuma. Ja fui agronomo do campo e sei disso. Os agronomos de escritorio (como fui tambem) so ficam olhando papel. Essa turma que fica enchendo a panca em SP, RJ e Brasilia em eventos nao sabe de nada.
ReplyDeleteUma ida rapida ao RGS ja ensina muito a qualquer fan de vinho.
Nelson Piquet e John McEnroe sempre falaram que adoram conversam por horas sobre o assunto (F-1 e tenis) desde que as pessoas presentes facam perguntas inteligentes e/ou manifestem interesse genuino sobre o assunto. Mesma coisa com os produtores. Da gosto conversar com quem mostra interesse, e isso vale para outras atividades tambem.