Falar de vinho nacional de boa qualidade com ótimos preços é sempre um prazer. Não porque eu sou jingoísta (ah, vão ter que procurar no dicionário a palavra) ou coisa parecida, mas sim pelo prazer de ganhar mais um desafio.
Essas coisas pavorosas e caras que as grandes vinícolas fazem tem muito gosto de vinho artificial para o meu delicado e poético paladar. Eca, me lembro de miolo, valduga, salton.... e os caríssimos lidio carraro.
Ontem coloquei na mesa da família um Valmarino Merlot 2009. Agradou a todos. Super fácil de tomar, tem gosto de vinho de verdade e custa uns míseros cruzados novos. Um vinho que não tem defeitos. Não ta bom assim? Longe de encantar pela potencia, pela exuberancia, pela chatice dos parkers da vida, pela madeira enjoativa....
Caso alguém algum dia me acuse de ser baba-ovo da valmarino (já escrevi sobre eles no blog) eu digo que o cabernet sauvignon 2009 nao me caiu bem. Pode ter sido a garrafa ou o dia...mas não o aprovei.
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