Há uns
10,000 anos atrás (SIC) na mesopotâmia a bebida da moda (talvez a única com álcool)
era a cerveja. Também se comia cerveja (pensem numa papa de aveia). Mas aos
poucos o vinho foi sendo espalhado e as altas cortes e camadas da sociedade começaram
a separar as classes sociais e econômicas de acordo com o tipo de vinho que
bebiam. Vinho, afinal de contas, não podia ser produzido em qualquer lugar como
a cerveja, e o transporte e a armazenagem do próprio custavam caro.
Aquele foi
o começo da associação da bebida que tanto apreciamos com o esnobismo.
Recentemente escrevi aqui que na España o consumo caiu vertiginosamente porque
as novas gerações também começaram a ligar o vinho a algo de esnobe. Tudo isso graças
a um trabalho de jumento feito por varias vinícolas de lá. Nós que gostamos de
um vinho durante um churrasco, um espumante na praia sabemos o tanto que
devemos ser cuidadosos perante amigos e parentes preconceituosos. Vinho no
churrasco? Coisa de fresco. Pfui....
Anyway,
agora é possível assistir um filme no cinema (pagando uns míseros R$ 50.00 pela entrada) e
ao mesmo tempo tomar um espumoso ou um tinto qualquer por alguns montes de
dinheiro. BIG MISTAKE mister. Legal para quem vai ao cinema e pega um vinho
para ver o filme, excelente para a empresa dona do cinema que vai faturar
algum, mas creio que se essa campanha publicitária chegar aos olhos e ouvidos
do monte de pessoas que conheço, essas vão taxar o vinho de coisa de esnobe,
novo rico ou mauricinho mesmo. Depois de tanto tempo remando vamos regredir
tudo de novo.
Saco.
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